Economia

Nova Zelândia mantém otimismo em relação ao comércio com os Estados Unidos, diz ministra

A Ministra das Finanças da Nova Zelândia, Nicola Willis, é otimista sobre o comércio com os EUA. Nova Zelândia exportou NZ$ 14,6 bilhões em produtos para os EUA, superando a Austrália. A relação comercial é equilibrada, com importações significativas dos EUA. Willis destacou a aliança "Five Eyes" como base para uma forte relação estratégica. A desvalorização do dólar neozelandês pode ajudar a tornar as exportações mais competitivas.

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New Zealand mantém uma perspectiva otimista em relação ao comércio com os Estados Unidos, apesar das ameaças de tarifas globais do presidente Donald Trump. Em entrevista ao programa "Squawk Box Asia" da CNBC, a Ministra das Finanças da Nova Zelândia, Nicola Willis, destacou que o país possui uma relação comercial equilibrada e complementar com os EUA, expressando esperança em continuar a desenvolver laços comerciais positivos. Ela mencionou que os EUA importam carne e vinho da Nova Zelândia, enquanto o país também adquire bens e serviços significativos dos Estados Unidos.

Recentemente, Trump anunciou a intenção de implementar tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, além de ameaças anteriores a Canadá e México. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores e Comércio da Nova Zelândia, o país exportou 14,6 bilhões de dólares neozelandeses (aproximadamente 8,26 bilhões de dólares) para os EUA, tornando-se o segundo maior mercado de exportação, superando a Austrália. No mesmo período, as importações totalizaram NZ$ 11,4 bilhões, resultando em um saldo comercial de NZ$ 3,5 bilhões e um valor total de comércio de NZ$ 25,8 bilhões.

Willis descreveu a relação entre Nova Zelândia e Estados Unidos como uma que "funciona para ambas as partes", ressaltando a participação da Nova Zelândia na aliança de inteligência Five Eyes, que inclui Canadá, EUA, Reino Unido e Austrália. Quando questionada sobre a possibilidade de evitar tarifas, Willis afirmou que as decisões sobre tarifas são de competência da administração dos EUA e que a Nova Zelândia "lidaria" com a situação se necessário. Ela acredita que a desvalorização do dólar neozelandês pode ajudar os exportadores, tornando os produtos mais competitivos.

A moeda neozelandesa recentemente atingiu seu menor valor em mais de dois anos em relação ao dólar americano, cotada a 0,5515 em 3 de fevereiro. Willis também reconheceu o déficit significativo da conta corrente do país, mas afirmou que a flexibilidade da taxa de câmbio permitirá que um equilíbrio ocorra.

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