Economia

Mercado ilegal de petróleo prospera apesar das sanções ocidentais e desafios logísticos

O contrabando de petróleo continua lucrativo, mesmo com sanções a países como Irã. Donald Trump assinou memorando para intensificar sanções, mas hesita em afetar o fluxo. Rússia, Irã e Venezuela exportam cerca de 16 milhões de barris por dia, mesmo sancionados. Medidas de sanção são ineficazes; contrabandistas encontram rotas alternativas rapidamente. Países em desenvolvimento veem petróleo sancionado como viável, desafiando sanções ocidentais.

Embora as sanções tornem o contrabando mais difícil e menos lucrativo, elas não interrompem significativamente os fluxos ilegais. (Foto: Pool/Bloomberg News/AFP via Getty Images)

Embora as sanções tornem o contrabando mais difícil e menos lucrativo, elas não interrompem significativamente os fluxos ilegais. (Foto: Pool/Bloomberg News/AFP via Getty Images)

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O contrabando de petróleo, embora desafiador, continua a ser altamente lucrativo, especialmente para países sob sanções ocidentais como Rússia, Irã e Venezuela, que juntos produzem cerca de 16 milhões de barris de petróleo por dia. Mesmo com um desconto de 20% em relação aos preços de mercado, isso representa aproximadamente US$ 1 bilhão em vendas diárias. As sanções podem dificultar o comércio, mas não são suficientes para interrompê-lo, pois todos os envolvidos estão motivados a encontrar maneiras de contornar as restrições.

A recente abordagem do governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, incluiu um memorando para restabelecer a campanha de "pressão máxima" sobre o Irã, visando reduzir suas exportações de petróleo. No entanto, a eficácia dessas medidas é questionável, já que o Irã utiliza mais de 500 navios-tanque para transportar seu petróleo, e a maioria deles não está sob sanções. A produção iraniana, que inclui não apenas petróleo bruto, mas também condensados e líquidos de gás natural, está em níveis elevados, com cerca de 4,5 milhões de barris por dia, o que representa um dos maiores volumes desde 1978.

A Rússia, por sua vez, tem enfrentado sanções desde a invasão da Ucrânia, mas os esforços ocidentais têm se concentrado em manter os preços do petróleo baixos, em vez de restringir os fluxos. Apesar das sanções mais rigorosas impostas pelo ex-presidente Joe Biden, o Kremlin rapidamente encontrou alternativas para continuar vendendo seu petróleo, mesmo que a preços mais baixos. A ineficácia das sanções reflete uma falha política, onde a retórica não se traduz em ações efetivas que possam paralisar o comércio paralelo.

Enquanto os países ocidentais não estiverem dispostos a aceitar preços mais altos do petróleo como um custo para interromper o contrabando, Rússia, Irã e Venezuela continuarão a comercializar seus produtos. A situação atual demonstra que, apesar das sanções, o mercado paralelo de petróleo permanece ativo e resiliente, desafiando as tentativas de controle por parte das autoridades internacionais.

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