Economia

Japão libera reservas estratégicas de arroz para enfrentar alta histórica nos preços

O Japão desbloqueará 210.000 toneladas de arroz para conter a alta de preços. Aumento de 64,5% nos preços é o maior em quase 50 anos, afetando a população. O preço de um saco de cinco quilos subiu de 2.023 ienes para 3.688 ienes. Reservas foram criadas em 1995 para emergências, como colheitas ruins. Nova regulamentação permite uso das reservas em problemas de distribuição.

A varejista de arroz Miki Yamada mostra arroz (Foto: Yuichi YAMAZAKI / AFP)

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O governo do Japão decidiu desbloquear suas reservas estratégicas de arroz para enfrentar o aumento contínuo dos preços desse alimento essencial na culinária local. Assim como os Estados Unidos fazem com o petróleo, o Japão mantém reservas de arroz há quase 30 anos para emergências, como colheitas ruins ou desastres naturais. Esta é a primeira vez que o governo utiliza essas reservas devido à pressão sobre os preços do cereal.

A alta nos preços foi acentuada por uma colheita insatisfatória em 2023 e problemas nas cadeias de distribuição em 2024, resultando em um aumento de 64,5% no preço do arroz em dezembro, comparado ao ano anterior, o que representa um recorde em quase cinquenta anos. Um relatório recente revelou que o preço médio de um saco de cinco quilos de arroz subiu para 3.688 ienes (aproximadamente R$ 138), em comparação com 2.023 ienes (cerca de R$ 76) no ano anterior.

Em resposta à situação, o ministro da Agricultura, Taku Eto, anunciou que o governo disponibilizará quase 210.000 toneladas de arroz, o que corresponde a 10% do consumo nacional, a partir das reservas. Essa ação visa estabilizar o mercado e garantir o abastecimento diante da escalada de preços.

O Japão criou um fundo estratégico de arroz em 1995, após uma colheita insatisfatória em 1993 que gerou escassez e filas nos supermercados. Inicialmente, o uso do fundo era restrito a situações de colheitas ruins ou catástrofes, mas uma nova regulamentação aprovada em janeiro deste ano permite a utilização das reservas também em casos de problemas de distribuição.

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