Economia

Grandes empresas alertam investidores sobre riscos da guerra comercial de Trump

Multinacionais, como Ford e Coca Cola, alertam sobre novos aranceles. Aumento de custos pode afetar competitividade e desestabilizar cadeias. Empresas de diversos setores, incluindo tecnologia e alimentos, preocupadas. Avisos sobre riscos econômicos e possíveis represálias são recorrentes. Impacto global da guerra comercial pode afetar o crescimento econômico.

"Uma planta de montagem da Ford em Chongqing (China). (Foto: Shi Tou/REUTERS)"

"Uma planta de montagem da Ford em Chongqing (China). (Foto: Shi Tou/REUTERS)"

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A recente declaração de Jochen Zeitz, presidente da Harley-Davidson, destaca a preocupação generalizada entre grandes empresas sobre os aranceles impostos pelo governo dos Estados Unidos. Durante a apresentação de resultados, Zeitz afirmou que "os aranceles estão na mente de todos", refletindo um sentimento compartilhado por diversas multinacionais que alertam sobre os impactos da guerra comercial iniciada por Donald Trump. As empresas estão preocupadas com a incerteza econômica, possíveis aumentos de preços e a erosão de margens de lucro, além de temerem interrupções em suas cadeias de suprimentos.

Diversas companhias, como Ford, Coca-Cola e Pepsico, já mencionaram em seus relatórios anuais os riscos associados aos aranceles. A Ford, por exemplo, advertiu que os aumentos de tarifas sobre importações do Canadá e México poderiam ter um efeito adverso significativo em sua operação e na cadeia de suprimentos. A Crocs também expressou preocupação, afirmando que os aranceles aumentariam os custos de produção e poderiam afetar negativamente suas vendas, caso não conseguissem repassar os preços ao consumidor.

A situação é global, com empresas na Espanha, como BBVA e Banco Sabadell, também reconhecendo os riscos. A Mattel e a Chipotle relataram que os aranceles podem resultar em preços mais altos para produtos populares, como brinquedos e ingredientes alimentares. Além disso, a Johnson & Johnson e a GE Aerospace alertaram sobre a possibilidade de um conflito comercial mais amplo, que poderia prejudicar o crescimento econômico mundial.

Embora algumas empresas, como a Coca-Cola, minimizem o impacto, afirmando que a maioria de seus produtos é fabricada localmente, o aumento dos custos de insumos, como o alumínio, pode levar a ajustes de preços. Nestlé também se posicionou, afirmando que a maior parte de sua produção nos EUA é imune aos aranceles, mas a Mondelez destacou os riscos associados a produtos essenciais, como o cacau. A incerteza gerada pela guerra comercial continua a preocupar o setor, com a possibilidade de que quase ninguém fique imune a seus efeitos.

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