Economia

Trump ameaça tarifa de 25% sobre chips e eleva custos de eletrônicos nos EUA

Donald Trump planeja tarifa de 25% sobre semicondutores importados, impactando eletrônicos. Dependência dos EUA de chips de Taiwan, que produz mais de 90% dos avançados. Importações de semicondutores dos EUA totalizaram $139 bilhões em 2024, com Taiwan representando 27%. Aumento da produção doméstica é lento; CHIPS Act destina $53 bilhões para fortalecer setor. Tarifa pode elevar preços de eletrônicos, mas novos fábricas levarão anos para serem construídas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a possibilidade de um imposto de 25% ou mais sobre todos os semicondutores importados, com a expectativa de que as taxas aumentem significativamente ao longo do ano. Embora os semicondutores não sejam itens comprados diretamente pelo consumidor médio, eles são essenciais para uma vasta gama de eletrônicos, incluindo dispositivos médicos, smartphones e automóveis, que podem conter milhares de chips.

A escassez de chips, que se intensificou durante a pandemia de Covid-19, levou os fabricantes a buscar fornecedores em Taiwan, que possui uma capacidade de produção avançada. Em 2023, os Estados Unidos importaram US$ 139 bilhões em semicondutores, com 27% provenientes de Taiwan. O valor das importações de chips de Taiwan aumentou de US$ 9,4 bilhões em 2019 para US$ 36,9 bilhões em 2024, refletindo a crescente dependência dos EUA em relação a esses componentes.

Apesar do investimento de US$ 53 bilhões do CHIPS and Science Act, que visa aumentar a produção doméstica de chips, a maioria dos semicondutores avançados ainda vem de Taiwan, que responde por mais de 90% da capacidade de fabricação mundial. Especialistas alertam que, mesmo com a construção de novas fábricas, que leva de dois a três anos, a produção nos EUA não atenderá rapidamente à demanda, e os chips ainda precisarão ser enviados para montagem em outros países.

A implementação de tarifas sobre os chips pode resultar em um aumento significativo nos preços dos eletrônicos para os consumidores americanos. Rakesh Kumar, professor de engenharia elétrica, enfatiza que a produção de chips nos EUA será mais cara em comparação com os países asiáticos, e que a ameaça de tarifas terá efeitos limitados no curto prazo. Assim, um imposto de 25% sobre os chips provavelmente elevará os custos de eletrônicos para os americanos.

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