Economia

Qualcomm celebra investimento de US$ 100 bilhões da TSMC para impulsionar fabricação de chips nos EUA

A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) investirá $100 bilhões nos EUA. Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, elogiou a diversificação da fabricação de chips. TSMC é a maior fabricante de semicondutores, fornecendo para Qualcomm e Apple. Amon comentou sobre incertezas das tarifas, mas vê tendências tecnológicas positivas. A expansão em Arizona reforça a segurança econômica dos EUA na produção de chips.

Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, fala no fórum Computex em Taipei, Taiwan, em 3 de junho de 2024. (Foto: Ann Wang | Reuters)

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A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) anunciou um investimento de US$ 100 bilhões para expandir sua fabricação nos Estados Unidos, o que foi considerado uma "ótima notícia" pelo CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, em entrevista à CNBC. Amon destacou que essa expansão ajuda na diversificação das localizações de fabricação de chips, um aspecto crucial para a segurança econômica do país. O investimento será direcionado à construção de mais fábricas de chips no Arizona, um movimento apoiado tanto pelo governo de Donald Trump quanto pelo de Joe Biden, visando trazer a produção de tecnologia avançada para mais perto de casa.

Amon ressaltou que a importância dos semicondutores para a economia é indiscutível, afirmando que "mais fabricação é música para nossos ouvidos". Ele mencionou que alguns chips da Qualcomm já são produzidos nas instalações da TSMC no Arizona e que a empresa planeja aumentar sua produção local. "A capacidade que eles adicionarem, nós vamos utilizar", disse Amon, referindo-se à colaboração contínua com a TSMC, que também fornece chips para gigantes como Apple e Nvidia.

O CEO da Qualcomm também comentou sobre as tarifas impostas pelo governo dos EUA sobre o México, Canadá e China, afirmando que é difícil prever o impacto dessas medidas sobre a empresa. "Estamos mais para exportadores de chips do que importadores", explicou Amon, enfatizando que a produção de chips é global e complexa, o que torna a avaliação do impacto tarifário desafiadora.

Por fim, Amon destacou que, apesar da incerteza de curto prazo devido às tarifas, várias tendências tecnológicas, como a transição para smartphones com inteligência artificial e a evolução dos PCs para máquinas mais inteligentes, devem impulsionar os negócios da Qualcomm a longo prazo. "Estamos no início de uma atualização significativa", concluiu, referindo-se às mudanças no setor.

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