Economia

Bolsas asiáticas apresentam resultados mistos diante de incertezas sobre tarifas de Trump

As bolsas asiáticas fecharam sem consenso, refletindo incertezas globais. O índice japonês Nikkei subiu 0,07%, impulsionado por ações financeiras. Hong Kong viu queda de 0,76%, pressionado por perdas em tecnologia. EUA impõem tarifas de 25% sobre aço e alumínio, gerando retaliações da UE. A bolsa australiana caiu 1,32%, marcando perdas consecutivas na região.

Painel eletrônico da KOSPI na bolsa da Coreia em Seul (Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji)

Painel eletrônico da KOSPI na bolsa da Coreia em Seul (Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji)

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As bolsas asiáticas apresentaram resultados mistos nesta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2024, enquanto investidores analisavam as novas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O índice japonês Nikkei subiu 0,07%, alcançando 36.819,09 pontos, impulsionado por ações do setor financeiro. Em contraste, o Hang Seng de Hong Kong caiu 0,76%, fechando a 23.600,31 pontos, pressionado por perdas em ações de tecnologia.

Na Coreia do Sul, o Kospi teve um desempenho positivo, com alta de 1,47%, atingindo 2.574,82 pontos, beneficiado por ações siderúrgicas e de semicondutores. O Taiex de Taiwan também registrou um ganho de 0,94%, fechando a 22.278,36 pontos. Por outro lado, o Xangai Composto na China continental recuou 0,23%, para 3.371,92 pontos, impactado negativamente por ações de telecomunicações, enquanto o Shenzhen Composto conseguiu um leve avanço de 0,13%, a 2.090,38 pontos.

As incertezas em torno das tarifas de importação de aço e alumínio, que foram confirmadas pela Casa Branca com uma taxa de 25%, continuam a afetar o mercado. Em resposta, a União Europeia anunciou tarifas retaliatórias. As bolsas de Nova York também sentiram o impacto, registrando quedas pelo segundo dia consecutivo, embora menos acentuadas em comparação ao dia anterior.

Na Oceania, a bolsa australiana enfrentou uma nova queda, com o S&P/ASX 200 em Sydney perdendo 1,32%, fechando a 7.786,20 pontos. A pressão sobre os mercados globais reflete as preocupações com os efeitos econômicos das novas medidas tarifárias dos EUA, que seguem no radar dos investidores.

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