Josef Síkela, representante para parcerias internacionais da Comissão Europeia, diz que o acordo simboliza “expansão” para o comércio internacional do bloco europeu e dos países do Mercosul (Foto: Divulgação/BID)

Josef Síkela, representante para parcerias internacionais da Comissão Europeia, diz que o acordo simboliza “expansão” para o comércio internacional do bloco europeu e dos países do Mercosul (Foto: Divulgação/BID)

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Acordo UE-Mercosul promete criar mercado de US$ 22 trilhões e eliminar tarifas de US$ 4 bilhões - Acordo UE-Mercosul promete criar mercado de US$ 22 trilhões e eliminar tarifas de US$ 4 bilhões

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O Acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, assinado em dezembro de 2024 após 25 anos de negociações, promete criar um bloco comercial de grande relevância, comparável ao que a Europa mantém com os Estados Unidos. Josef Síkela, representante da Comissão Europeia, destacou que o acordo representa uma expansão significativa do comércio internacional, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e eliminando US$ 4 bilhões em tarifas. O PIB combinado dos países envolvidos ultrapassa US$ 22 trilhões, e Síkela vê isso como uma oportunidade de fortalecer laços comerciais, não como uma alternativa ao mercado americano.

Durante a Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Santiago, Síkela enfatizou a importância da integração regional na América Latina, especialmente em um contexto de crescente protecionismo global. O BID lançou o programa Conexão Sul, que visa apoiar projetos de infraestrutura para melhorar a conectividade entre os países sul-americanos, reduzindo custos logísticos e aumentando a competitividade. O presidente do BID, Ilan Goldfajn, reiterou que a prosperidade da América Latina está interligada à segurança e ao desenvolvimento de toda a América.

O presidente chileno, Gabriel Boric, também abordou a necessidade de um multilateralismo forte como resposta às políticas tarifárias dos EUA, que podem impactar organismos internacionais como o BID. Síkela, por sua vez, ressaltou que a nova política tarifária dos EUA exige uma análise cuidadosa, mas acredita que a remoção de barreiras comerciais é o caminho a seguir. Ele mencionou que a diversificação das parcerias comerciais é crucial, especialmente em face de mudanças geopolíticas, como a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Além do comércio, os participantes do evento destacaram a importância de abordar a mudança climática e a diversidade. Síkela afirmou que Europa, América Latina e Caribe compartilham um compromisso com a democracia e os direitos humanos, além de focar em áreas prioritárias como energias renováveis, digitalização, saúde e infraestrutura. O objetivo é desenvolver cadeias de suprimento que beneficiem ambas as partes, atraindo investimentos para países como Chile, Brasil e Bolívia.

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