Economia

Tarifas elevadas dos EUA ameaçam crescimento do Vietnã e do Sudeste Asiático

Tarifas elevadas afetam Vietnã (46%) e Camboja (49%), prejudicando economias. Vietnã, que depende de exportações, vê PIB projetado cair para 5%. Diversificação da cadeia de suprimentos, antes vantajosa, agora gera incertezas. Marcas como Nike e Gap enfrentam dilemas: permanecer ou mudar produção? Superávit comercial com EUA coloca Vietnã em risco, exigindo negociações.

O presidente dos EUA, Donald Trump, segura uma cópia do Relatório Nacional de Estimativa de Comércio de 2025, em Washington – 02 de abril de 2025 (Foto: Chip Somodevilla/Getty Images)

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O Sudeste Asiático, especialmente países como Vietnã e Camboja, enfrenta um novo desafio econômico com a imposição de tarifas elevadas pelos Estados Unidos. As tarifas variam de 24% a 49%, impactando diretamente as economias locais. O Vietnã, que depende fortemente das exportações para os EUA, viu sua previsão de crescimento do PIB reduzida para 5%, abaixo dos 6,2% esperados anteriormente.

As tarifas foram introduzidas em um contexto em que o Sudeste Asiático se beneficiava da estratégia "China mais um", onde empresas ocidentais diversificavam suas cadeias de suprimentos para evitar tarifas sobre produtos chineses. Marcas como Nike e Gap, que já transferiram parte de sua produção para o Vietnã, agora enfrentam a difícil decisão de continuar nesse país ou buscar alternativas com tarifas mais baixas.

O Vietnã, que teve um superávit comercial de US$ 123,5 bilhões com os EUA no ano passado, está em uma posição vulnerável. A situação se agrava com a possibilidade de que o país, que obtém até 30% de seu PIB das exportações para os EUA, se torne um alvo das tarifas. Economistas do HSBC destacam que o Vietnã passou de beneficiário das tensões comerciais para um dos principais alvos das novas tarifas.

Além do Vietnã, outros países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Indonésia e Malásia, também enfrentam tarifas significativas. A Tailândia, por exemplo, teve sua previsão de crescimento rebaixada para 2%. As empresas ocidentais agora se encontram em um dilema: permanecer no Sudeste Asiático e arcar com as tarifas ou buscar novas jurisdições com custos mais baixos.

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