Estudo revela como diferentes países formam suas elites econômicas e compara Estados Unidos e China

O novo Banco de Dados Mundial da Elite (WED) foi lançado, oferecendo dados comparativos de dezesseis países que representam um terço da população global e cinquenta e quatro por cento do PIB mundial. O estudo inicial, intitulado “Varieties of Economic Elites? Preliminary Results From the World Elite Database”, analisa as diferenças entre as elites econômicas, como a americana e a chinesa.

Os dados do WED permitem uma análise detalhada sobre como cada país seleciona sua elite econômica. O estudo revela que as estruturas de poder e as dinâmicas de influência variam significativamente entre as nações. As elites americanas, por exemplo, são frequentemente associadas a um sistema mais meritocrático, enquanto as chinesas operam sob um modelo mais centralizado e controlado pelo Estado.

Além disso, o WED fornece insights sobre a composição e a mobilidade das elites em diferentes contextos econômicos. A pesquisa destaca que, em muitos casos, a elite econômica é moldada por fatores históricos, políticos e sociais específicos de cada país. Isso resulta em uma diversidade de perfis e estratégias de acumulação de riqueza.

Os pesquisadores esperam que o WED se torne uma ferramenta essencial para entender as dinâmicas de poder global. Com dados robustos e comparativos, o banco de dados promete enriquecer o debate sobre as elites econômicas e suas implicações para o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo.