16 de abr 2025
China intensifica a guerra comercial com vídeos no TikTok que desafiam tarifas de Trump
China usa TikTok para contornar tarifas dos EUA, promovendo vendas diretas de produtos, incluindo imitações de marcas de luxo. A autenticidade e a qualidade estão em questão.
Gabby Jones/Bloomberg/Getty Images (Foto: Gabby Jones/Bloomberg/Getty Images)
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Fornecedores chineses estão utilizando o TikTok para contornar as tarifas de 145% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos da China. Recentemente, vídeos de criadores chineses promovem a venda direta de produtos, incluindo imitações de marcas de luxo, como Lululemon e Chanel. Um usuário, Wang Sen, afirma ser fabricante original de produtos de luxo, oferecendo preços muito abaixo dos praticados no mercado.
A plataforma DHgate, conhecida por vender cópias de produtos de luxo, subiu para a segunda posição na loja de aplicativos da Apple nos EUA. Especialistas alertam que é improvável que esses fornecedores sejam legítimos, já que fabricantes autênticos geralmente não divulgam suas parcerias. A Lululemon já negou vínculos com os fabricantes mencionados em vídeos, ressaltando que os produtos podem ser falsificados.
A complexidade das cadeias de suprimento de marcas de luxo também levanta questões sobre a origem dos produtos. Embora algumas peças possam ser montadas na China, a finalização ocorre em países como França e Itália. Isso gera incertezas sobre a qualidade e a segurança dos produtos adquiridos diretamente de fornecedores no TikTok.
Além disso, a dependência dos consumidores americanos em relação a produtos chineses está em evidência. A crescente popularidade de compras diretas de fabricantes chineses levanta preocupações sobre o impacto ambiental do transporte global de mercadorias. Especialistas afirmam que a prática de compras em massa pode resultar em um "desastre ambiental", devido ao alto consumo de plástico e emissões de carbono.
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