Economia

Apple enfrenta desafios na China com tarifas e competição crescente de marcas locais

Apple enfrenta pressão crescente devido a tarifas dos EUA, enquanto sua dependência da China se torna uma vulnerabilidade crítica.

Para deixar ou não deixar? A China, lar de mais de um bilhão de consumidores, é o segundo maior mercado da Apple. (Foto: Getty Images)

Para deixar ou não deixar? A China, lar de mais de um bilhão de consumidores, é o segundo maior mercado da Apple. (Foto: Getty Images)

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Apple sob pressão com tarifas de Trump e dependência da China

A Apple, gigante da tecnologia, enfrenta novas pressões devido às políticas tarifárias do ex-presidente Donald Trump, que isentou smartphones de taxas, mas sinaliza a implementação de novas tarifas, especialmente no setor de semicondutores. A maior parte da produção da empresa ocorre na China, onde colabora com fornecedores locais.

A dependência da China começou na década de 1990, quando a Apple buscava alternativas para evitar a falência. O país, que abria sua economia para empresas estrangeiras, ofereceu uma solução para a produção em larga escala e a criação de empregos.

A parceria com a Foxconn, fabricante taiwanesa com operações na China, foi crucial para a produção de iPods, iMacs e, posteriormente, iPhones. A China se tornou o principal centro de montagem dos produtos Apple, impulsionando a inovação local e o crescimento econômico.

China como elo fundamental na cadeia de suprimentos

Em 2024, cerca de 150 dos 187 principais fornecedores da Apple tinham fábricas na China, segundo análise da Nikkei Asia. O CEO da Apple, Tim Cook, afirmou que o país possui a cadeia de suprimentos mais crítica para a empresa.

Apesar das tensões comerciais entre EUA e China, a Apple tem buscado diversificar sua produção, com investimentos em Vietnã e Índia. No entanto, a China ainda é o principal polo de montagem, representando a maior parte da produção global de iPhones.

Impacto das tarifas e busca por alternativas

A imposição de tarifas por Trump gerou incertezas para a Apple, que chegou a negociar isenções para evitar custos adicionais. A ameaça de novas taxas, especialmente em semicondutores, reacendeu a pressão sobre a empresa.

O governo americano defende o retorno da produção para o país, mas especialistas consideram a mudança inviável. A Apple anunciou um investimento de US$ 500 bilhões nos EUA, mas a medida pode não ser suficiente para atender às demandas da administração Trump.

Concorrência acirrada e desafios no mercado chinês

A Apple enfrenta a crescente concorrência de empresas chinesas, como Huawei e Vivo, que ganharam espaço no mercado local. A desaceleração econômica da China e as restrições do governo chinês também representam desafios para a empresa.

Apesar das dificuldades, a Apple continua a ser uma marca popular na China, mas precisa se adaptar às novas condições do mercado e às políticas comerciais em constante mudança.

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