24 de abr 2025
Cúpula em Londres discute segurança energética e desafios da eletrificação global
Cúpula em Londres destaca a urgência da segurança elétrica e a necessidade de diversificação nas fontes de energia para enfrentar desafios globais.
O ministro britânico para a Segurança Energética conversa com a vice-presidente terceira e ministra espanhola para a Transição Ecológica, Sara Aagesen, nesta quinta-feira em Londres. (Foto: Justin Tallis/AP)
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A guerra na Ucrânia evidenciou a fragilidade da segurança energética na Europa, levando a uma reflexão sobre a dependência de combustíveis fósseis. Um incidente em Londres, onde uma falha em uma subestação elétrica paralisou o aeroporto de Heathrow, destacou a urgência dessa questão.
A Cúpula sobre o Futuro da Segurança Energética, organizada pela Agência Internacional de Energia (AIE) e pelo governo britânico, ocorreu em Londres. O evento reuniu mais de sessenta líderes políticos e do setor energético, com o objetivo de priorizar a segurança elétrica. O diretor executivo da AIE, Fatih Birol, ressaltou a importância da diversificação das fontes de energia e da cooperação internacional.
Birol apresentou três regras fundamentais para garantir a segurança energética: diversificação, previsibilidade e cooperação. Ele alertou que a situação geopolítica pode mudar rapidamente, tornando a diversificação essencial. A ministra espanhola de Transição Ecológica, Sara Aagesen, destacou a experiência da Espanha como modelo em energias renováveis, enfatizando a necessidade de um esforço conjunto.
A demanda global por eletricidade cresceu significativamente, impulsionada por novos setores como veículos elétricos e inteligência artificial. A AIE advertiu que o aumento da demanda pode gerar tensões em um sistema que depende de fontes renováveis, como vento e sol. O presidente executivo da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, enfatizou a necessidade de investir em redes de transmissão para atender a essa demanda crescente.
O governo britânico, sob a liderança de Keir Starmer, busca simplificar a construção de infraestrutura energética. Especialistas apontam que os principais desafios estão na distribuição de eletricidade, especialmente nos últimos quilômetros até os consumidores. A cúpula em Londres visa estabelecer novas prioridades e abordagens para a segurança energética, reconhecendo que a transição para energia limpa é um imperativo urgente.
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