Economia

Peso argentino surpreende e se mantém acima de expectativas após flexibilização cambial

O peso argentino surpreende ao se manter acima de 1.175 por dólar, desafiando previsões de desvalorização e elevando a confiança dos investidores.

Presidente da Argentina, Javier Milei, em encontro com o presidente do Paraguai, Santiago Pena (Foto: Cesar Olmedo - 09.abr.25/Reuters)

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O peso argentino tem surpreendido analistas ao se manter acima de 1.175 pesos por dólar após a flexibilização de sua taxa de câmbio fixa em abril. O presidente Javier Milei criticou economistas que previam uma desvalorização acentuada, chamando-os de "econo-trapaceiros". Desde a flutuação parcial, a moeda oscilou, mas permanece acima do novo limite inferior de 1.400 pesos por dólar.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) orientou o banco central a não intervir no mercado cambial, a menos que o peso caia para 1.400. Em vez disso, o FMI incentivou a compra de dólares para aumentar as reservas. Milei afirmou que o banco central não comprará dólares até que o peso atinja 1.000. A taxa de juros de referência de 29% também atrai investidores para operações de carry trade, onde se trocam dólares por pesos.

Milei reduziu o uso da impressão de dinheiro e prometeu um superávit orçamentário em 2025, o que elevou a confiança dos investidores. Fernando Marull, da consultoria FMyA, destacou que as condições atuais favorecem a manutenção do peso na metade inferior de sua banda, impulsionadas pela safra de soja.

Entretanto, a pressão sobre o peso pode aumentar no segundo semestre, com a diminuição dos dólares de exportação e as eleições de meio de mandato em outubro. A expectativa é que investidores convertam ativos em pesos para dólares antes das eleições. Economistas, como Martin Rapetti, alertam que a inflação pode não ser um problema, a menos que o peso caia drasticamente.

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