Economia

Investidores buscam diversificação internacional diante da volatilidade nos EUA

Investidores estão abandonando ações americanas em busca de oportunidades na Europa e Japão, refletindo uma mudança drástica no mercado.

U.S. President Donald Trump faz declarações na Casa Branca em Washington, D.C., em 2 de abril de 2025. (Foto: Brendan Smialowski | Afp | Getty Images)

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A volatilidade nos mercados financeiros aumentou nos últimos meses, especialmente após a imposição de tarifas pelo governo dos Estados Unidos. Recentemente, houve uma saída significativa de capital das ações americanas, com investidores buscando alternativas em mercados europeus e japoneses.

Dados do Bank of America indicam que, na semana encerrada em trinta de abril, as ações dos EUA enfrentaram uma saída de R$ 8,9 bilhões. Para cada R$ 100 que entraram nas ações americanas desde a eleição presidencial de 2024, houve um desinvestimento de R$ 5 nas últimas três semanas. Em contrapartida, as ações europeias e japonesas atraíram R$ 3,4 bilhões e R$ 4,4 bilhões, respectivamente, nesta mesma semana.

O interesse por ativos defensivos também cresceu. O Bank of America relatou que seus clientes privados, que possuem R$ 3,7 trilhões em ativos, estão cada vez mais preocupados com a deflação nos EUA. Eles têm investido em ações de serviços públicos e ETFs de alta dividendos, considerados defensivos, enquanto vendem instrumentos de dívida e títulos protegidos contra a inflação.

A percepção sobre o mercado americano mudou drasticamente. Em janeiro, durante o Fórum Econômico de Davos, os EUA eram vistos como o único destino viável para investimentos em ações. No entanto, essa visão se alterou, com o sócio-fundador da LIS Capital, Tito Ávila, afirmando que o "excepcionalismo americano" está sendo questionado. Apesar das incertezas, ele acredita que os EUA ainda são um local privilegiado para negócios.

A diversificação internacional é vista como essencial. Ávila destacou que a alocação de brasileiros em investimentos no exterior é baixa, representando apenas de 2% a 4% da poupança, em comparação com 20% a 25% em países como Peru e Chile. Essa diversificação pode melhorar o retorno esperado dos portfólios.

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