Economia

OPEC+ inicia guerra de preços do petróleo que pode se estender por até 18 meses

OPEC+ inicia guerra de preços com aumento de 411 mil barris/dia, impactando a produção de shale nos EUA por até 18 meses.

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OPEC+ anunciou um aumento na oferta de petróleo em 411 mil barris por dia, resultando em uma guerra de preços que pode se estender por 12 a 18 meses. Essa decisão ocorre após anos de cortes na produção, em resposta ao crescimento da produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos.

O aumento da oferta, que se repete por dois meses consecutivos, levou os preços do petróleo a caírem para os níveis mais baixos em quatro anos. Francisco Blanch, chefe de pesquisa de commodities do Bank of America, destacou que a OPEC+ busca recuperar participação de mercado perdida para a produção de xisto dos EUA, além de punir membros que não respeitaram os cortes de produção.

Analistas da Goldman Sachs observam que a estratégia da OPEC+ mudou, focando menos na estabilização de preços e mais em disciplinar a oferta de xisto dos EUA. A expectativa é que a OPEC+ aumente a produção em mais 411 mil barris em julho. Historicamente, a OPEC+ já enfrentou guerras de preços, com a mais recente em 2020, que durou apenas quatro meses.

Impacto nos EUA

A combinação de preços baixos do petróleo e tarifas comerciais está afetando a produção de xisto nos EUA. Travis Stice, CEO da Diamondback Energy, alertou que a produção de xisto pode atingir seu pico e começar a declinar devido à queda dos preços. A empresa, uma das maiores do setor, afirma que os preços atuais não são sustentáveis para a produção.

Analistas da Citi indicam que a atividade de produtores de xisto já está diminuindo. O preço do petróleo precisa estar entre R$ 60 e R$ 70 para que a produção cresça novamente, segundo a Diamondback. O Bank of America prevê que os preços do Brent podem chegar a R$ 58 por barril no segundo trimestre, enquanto a Goldman Sachs ajustou suas previsões para R$ 60 e R$ 56 para o Brent e o petróleo bruto dos EUA, respectivamente.

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