Economia

China aposta em startups e inovações para expandir seu poder econômico global

Startup chinesa MicroPort inova no Brasil com robótica médica, enquanto governo da China lança fundo de US$ 138 bilhões para tecnologia.

Logo do TikTok no escritório da empresa nos EUA (Foto: Ore Huiying / Bloomberg)

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A MicroPort, startup chinesa de dispositivos médicos, está se expandindo no Brasil com inovações em robótica médica. A empresa, que conquistou mais de 60% de market share na China, decidiu internacionalizar suas operações e já abriu uma subsidiária no país. O governo chinês também anunciou um fundo de US$ 138 bilhões para apoiar startups em tecnologia.

A MicroPort, fundada em Xangai, desenvolve dispositivos médicos inovadores e está focada na área de robótica médica. O robô cirúrgico laparoscópico Toumai, que permite telecirurgias, deve ser utilizado em grandes hospitais brasileiros em breve. A diretora de Operações no Brasil, Mirangela Machado, destaca que a sede da empresa na China é um “paraíso de startups”.

O ecossistema de startups na China é impulsionado por um ambiente favorável, com apoio estatal e uma rede de investidores. In Hsieh, cofundador da Chinnovation, ressalta que cerca de 30% da economia chinesa é oriunda da internet e tecnologia. Ele acredita que o Brasil pode aprender com a experiência chinesa, especialmente em setores como agronegócio e energias renováveis.

O CEO do Lide China, José Ricardo dos Santos Júnior, observa que as startups estão se diversificando, não se limitando apenas a grandes cidades como Pequim e Xangai. Ele menciona que áreas como logística, veículos elétricos e social commerce estão em expansão. A ByteDance, por exemplo, está se preparando para lançar o TikTok Shop no Brasil, uma tendência que promete impactar o comércio digital.

O apoio estatal na China é crucial, com políticas que oferecem isenção tributária e acesso a áreas sem custo para novas empresas. O recente fundo de US$ 138 bilhões do governo chinês visa fomentar projetos em computação quântica, inteligência artificial, semicondutores e energia renovável, reforçando a aposta do país em tecnologia como setor estratégico.

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