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China teme perda de empregos na guerra comercial com os Estados Unidos de Trump - China teme perda de empregos na guerra comercial com os Estados Unidos de Trump

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O presidente Donald Trump retoma as negociações sobre tarifas comerciais com a China, em meio a uma crise econômica que afeta o país asiático. A economia chinesa enfrenta desemprego crescente, especialmente entre os jovens, e uma desaceleração no setor imobiliário. As tarifas impostas anteriormente por Trump foram criticadas, mas ele alegou que resultaram na perda de 5 milhões de empregos na China.

Atualmente, a taxa de desemprego juvenil na China é alarmante, atingindo 15,8% em abril, com previsões de aumento devido à entrada de 12 milhões de novos graduados no mercado de trabalho. Economistas alertam que, se as tarifas dos EUA permanecerem em 30%, as exportações chinesas podem cair pela metade, resultando em até 6 milhões de empregos perdidos na manufatura.

Desafios do Mercado de Trabalho

A situação do emprego na China é crítica. O setor imobiliário, que já enfrentava dificuldades, foi severamente impactado pela pandemia de COVID-19, levando a uma queda nas vendas e demissões. Menos empresas estão oferecendo empregos em tempo integral, optando por trabalhadores temporários, que geralmente recebem menos e têm menos benefícios.

Além disso, a guerra comercial entre os EUA e a China gera incertezas que dificultam a contratação. Um proprietário de fábrica no sul da China mencionou que, apesar de ter planejado demissões, decidiu manter os funcionários após a trégua tarifária. As demissões são caras, pois os empregadores são obrigados a compensar os trabalhadores.

Medidas do Governo Chinês

O governo chinês anunciou medidas para estabilizar o emprego, especialmente para exportadores. Yu Jiadong, funcionário do Ministério de Recursos Humanos, afirmou que o governo está incentivando o empreendedorismo e ajudando as empresas a manter seus trabalhadores. No entanto, a pressão sobre o mercado de trabalho permanece intensa, com muitos graduados enfrentando dificuldades para encontrar oportunidades.

A situação é ainda mais complicada para os jovens, que relatam um mercado de trabalho competitivo e exigente. Laura Wang, estudante de pós-graduação, destacou que mais de 80% de seus colegas estão lutando para conseguir empregos, refletindo a gravidade da crise no emprego na China.

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