Brasil enfrenta incertezas econômicas diante de nova ordem comercial global

A trégua comercial entre Estados Unidos e China trouxe um alívio temporário, mas não diminuiu as incertezas que afetam a economia global e, consequentemente, a brasileira. O impacto nas exportações do Brasil, especialmente de grãos, carnes e petróleo, pode ser significativo, à medida que o novo cenário comercial se desenha.

O Comitê de Política Monetária (Copom) alertou sobre a gastança do governo e o aumento da dívida pública, que exigem juros altos para controlar a inflação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, focado nas eleições de 2026, não garante um equilíbrio fiscal, o que preocupa analistas e economistas.

As incertezas econômicas globais podem desacelerar a atividade econômica e afetar os mercados de câmbio. O Brasil, que poderia se beneficiar da guerra comercial, agora enfrenta desafios adicionais. A reversão das tarifas pode reduzir as oportunidades de exportação, impactando negativamente o crescimento do PIB em 2025 e 2026.

O Copom enfatizou que a gastança governamental e a crescente dívida pública dificultam o controle da inflação, exigindo juros elevados. A situação atual não garante um equilíbrio nas contas públicas para 2027, e a falta de medidas fiscais adequadas pode levar a um cenário econômico incerto. O presidente Lula, por sua vez, parece priorizar ações que visam conquistar votos, o que pode comprometer ainda mais a saúde fiscal do país.