Economia

Bulgária enfrenta resistência à adoção do euro com protestos da direita em 2026

Protestos na Bulgária contra a adoção do euro em 2026 refletem temores de aumento de preços e perda de soberania, apesar de bons indicadores econômicos.

Protesto contra a moeda comum: a Bulgária vai aderir ao euro, mas a direita faz barulho. (Foto: Nikolay Doychinov/AFP)

Protesto contra a moeda comum: a Bulgária vai aderir ao euro, mas a direita faz barulho. (Foto: Nikolay Doychinov/AFP)

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A Bulgária enfrenta protestos liderados pela direita contra a adoção do euro, prevista para 2026. Os manifestantes expressam preocupações sobre o aumento de preços e a perda de soberania, apesar de indicadores econômicos favoráveis no país.

Historicamente, a adoção do euro trouxe benefícios como maior coesão econômica e facilidade nas transações. No entanto, a resistência persiste, especialmente em países que mantêm suas moedas, como a Grã-Bretanha, que nunca abandonou a libra. Atualmente, sete países da União Europeia ainda utilizam suas próprias moedas, incluindo a Bulgária.

Os protestos na Bulgária são liderados pelo populista Kostadin Kostadinov, que busca convocar eleições antecipadas para barrar a adoção do euro. Embora pesquisas indiquem que apenas 43% da população apoia a moeda comum, a maioria dos cidadãos teme o aumento de preços, um fenômeno observado em outras nações que adotaram o euro.

A Bulgária, no entanto, apresenta bons indicadores econômicos: a dívida nacional é de apenas 24% do PIB, e a inflação está dentro do espectro da eurozona. A moeda búlgaro, o lev, já está atrelada ao euro há anos, o que facilita a transição. A adesão à eurozona é um compromisso assumido ao ingressar na União Europeia, e o país tem demonstrado que está preparado para essa mudança.

Apesar das preocupações, a experiência recente da Croácia, que viu um aumento de preços de apenas 0,4% após a adoção do euro, pode indicar que os temores da Bulgária podem ser infundados. A resistência à moeda única é frequentemente associada a um apego emocional, mas a maioria dos países que adotaram o euro não considera uma volta ao passado.

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