Economia

Ministro argentino planeja reformas profundas antes de perder poderes especiais

Ministro Federico Sturzenegger revela planos para uma reforma radical do Estado argentino, visando desregulamentação e eficiência.

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O governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, anunciou uma reforma profunda do Estado. O ministro da Desregulamentação e Transformação do Estado, Federico Sturzenegger, revelou que não haverá renovação dos poderes delegados pelo Congresso, que expiram em julho de 2024. A estratégia visa eliminar órgãos burocráticos e centralizar entidades.

Sturzenegger destacou que as próximas semanas serão decisivas para a implementação de decretos que visam fundir e encerrar órgãos. Ele acredita que a destruição do "castelo legal" criado por interesses políticos e empresariais é essencial para garantir a estabilidade econômica. O ministro comparou a situação da Argentina com a de países vizinhos, onde há um respeito mútuo entre esquerda e direita em relação às regras econômicas.

O risco-país da Argentina, que fechou abril em 722 pontos, é significativamente mais alto que o do Peru, Chile e Uruguai. Sturzenegger afirmou que a reforma do Estado se concentrará em órgãos com autonomia financeira que geram burocracia excessiva. Ele também mencionou a importância do apoio eleitoral nas próximas eleições legislativas para viabilizar reformas estruturais.

Reformas Estruturais e Abertura Econômica

O ministro defendeu a necessidade de reformas trabalhistas, tributárias e previdenciárias, que são vistas como essenciais para o crescimento econômico. Sturzenegger argumentou que a abertura econômica é fundamental, mesmo diante de preocupações sobre dumping. Ele citou o exemplo de Hong Kong, que tem uma alta taxa de importação e exportação, e comparou com a Argentina, que apresenta números muito inferiores.

No setor agropecuário, a desregulamentação das indústrias da carne e da erva-mate foi destacada como um passo positivo. O ministro afirmou que a liberação das exportações de carne beneficiou o mercado interno. Ele também criticou os altos preços do turismo na Argentina, atribuindo-os a monopólios que limitam a concorrência.

Sturzenegger concluiu que a valorização do peso é resultado de um choque exportador genuíno, impulsionado por setores como Vaca Muerta e mineração. Ele acredita que a valorização cambial é saudável e não fruto de especulação financeira.

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