Economia

Governo Milei anuncia novos cortes fiscais para alcançar superávit no país

Governo argentino aprofunda cortes fiscais para atingir superávit de 1,6% do PIB, pressionando trabalhadores e aposentados.

Javier Milei em Davos (Foto: Casa Rosada)

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O governo da Argentina, sob a liderança do presidente Javier Milei, intensificou os cortes fiscais, conforme anunciado pelo ministro da Economia, Luis Caputo. A medida visa alcançar um superávit fiscal de 1,6% do PIB, mesmo após os superávits mensais já registrados nos primeiros meses do ano.

Caputo confirmou que Milei ordenou ajustes adicionais em todos os ministérios, reforçando a necessidade de austeridade. Em uma publicação no X, o ministro afirmou que a informação era verdadeira e foi posteriormente compartilhada pelo presidente. A decisão de aprofundar os cortes ocorre em um contexto onde o superávit primário acumulado nos primeiros cinco meses de 2024 atingiu 0,8% do PIB.

Medidas de Austeridade

A iniciativa de Milei tem como objetivo estabilizar a economia argentina e controlar a inflação, que, embora ainda alta, apresenta sinais de desaceleração. O superávit financeiro, por sua vez, ficou em 0,3%, beneficiado por pagamentos de juros mais baixos. Apesar dos avanços, os cortes têm pressionado trabalhadores do setor público e aposentados.

O artigo do jornal El Cronista destacou que os detalhes sobre os cortes adicionais ainda não foram divulgados, mas devem ser apresentados aos ministros em breve. A administração de Milei já havia se comprometido com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a alcançar um superávit de 1,3% do PIB, e agora busca superar essa meta.

Expectativas Futuras

Os esforços do governo argentino têm atraído a atenção de investidores e impulsionado os mercados, mesmo em um cenário desafiador. O FMI elogiou os progressos econômicos do país, com a porta-voz Julie Kozack reconhecendo os avanços significativos. A expectativa é que os novos ajustes contribuam para a recuperação econômica da Argentina, que já havia registrado um superávit primário de 1,8% do PIB em 2023, revertendo um déficit anterior de 4,4%.

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