Economia

China reduz restrições e libera parcialmente importação de frutos do mar japoneses

China retoma importações de frutos do mar do Japão, mas exclui 10 prefecturas. Monitoramento da água não encontrou anomalias.

Vendedores em um mercado de frutos do mar em Pequim (Foto: Getty Images)

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A China anunciou a retomada condicional das importações de frutos do mar de quase todas as regiões do Japão, após um banimento que durou dois anos. Essa decisão foi motivada por preocupações relacionadas à liberação de água tratada da usina nuclear de Fukushima, que ocorreu após o desastre de 2011. A medida exclui 10 das 47 prefecturas japonesas, incluindo Tóquio e Fukushima.

A Administração Geral de Alfândega da China informou que amostras coletadas durante o monitoramento da água contaminada não apresentaram anomalias. O tsunami de 2011 causou a inundação de três reatores da usina, resultando em um dos piores desastres nucleares da história. Desde então, mais de um milhão de toneladas de água tratada se acumularam no local. Em 2023, o Japão começou a liberar essa água no oceano, uma ação apoiada pela Agência Internacional de Energia Atômica.

Embora a maioria dos especialistas considere a liberação segura, alguns cientistas alertam que ainda não há pesquisa suficiente sobre os impactos potenciais no meio ambiente. A China criticou a decisão do Japão e, em resposta, impôs a proibição das importações de frutos do mar, que antes representavam cerca de 25% das exportações japonesas.

O governo japonês classificou a decisão da China de parcialmente levantar o banimento como um passo positivo. As autoridades japonesas continuarão a pressionar para que a China aceite frutos do mar de todas as regiões do país. As empresas que suspenderam as importações agora precisam se registrar novamente na China e estarão sujeitas a supervisão.

As relações comerciais entre China e Japão são significativas, mas historicamente tensas, devido a disputas territoriais e à ocupação japonesa de partes da China no passado.

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