02 de jul 2025


Ministra de Economia do Reino Unido chora no Parlamento e revela fragilidade do governo
Pressão política aumenta após lágrimas da ministra de Economia, Rachel Reeves, e reversão de cortes em auxílios para deficientes.

Rachel Reeves chora na sessão do Parlamento britânico. (Foto: Reprodução)
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A ministra de Economia britânica, Rachel Reeves, foi flagrada em lágrimas durante uma sessão parlamentar, evidenciando a pressão que enfrenta em meio a críticas por suas políticas de austeridade. O episódio ocorreu enquanto o Primeiro-Ministro Keir Starmer respondia a perguntas da oposição, após a reversão de cortes em auxílios para deficientes, que quase resultaram em uma rebelião interna no Partido Trabalhista.
A situação se agravou com a queda da libra esterlina e o aumento nos rendimentos dos títulos públicos britânicos, que subiram para 4,64%. A desvalorização da moeda foi de 1,1% em relação ao dólar e 0,8% frente ao euro. A falta de apoio de Starmer a Reeves durante o debate acirrou a tensão no governo, levando a especulações sobre sua permanência no cargo.
Críticas e Reações
Reeves tem sido alvo de críticas por implementar um rigor orçamentário que remete aos anos de austeridade pós-crise financeira de 2008. Os deputados laboristas a acusam de penalizar os mais vulneráveis, com cortes em benefícios sociais e a proposta de endurecer as condições para receber auxílios a deficientes. A pressão interna aumentou, e muitos parlamentares pedem uma reforma mais justa do estado de bem-estar social.
A resposta de Downing Street foi rápida, com um porta-voz afirmando que Reeves continua a ter o apoio do Primeiro-Ministro. Ele destacou que, sob sua liderança, a economia britânica recuperou estabilidade, com a redução das taxas de juros e aumento dos salários. No entanto, a situação permanece delicada, com o Partido Trabalhista se preparando para seu primeiro aniversário no poder, sem motivos para celebração.
Desdobramentos Futuros
As lágrimas de Reeves foram atribuídas a um "assunto pessoal", mas a crise política expõe as fragilidades do governo. A necessidade de encontrar economias pode forçar a ministra a romper suas próprias regras fiscais ou aumentar impostos, desafiando as promessas de campanha do Partido Trabalhista. A pressão por mudanças e a insatisfação interna continuam a ser um desafio significativo para a liderança de Starmer e Reeves.
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