Economia

BBI reduz investimentos na Argentina e aumenta no Chile visando câmbio

Bradesco BBI ajusta recomendações: Chile sobe para overweight e Argentina é reduzida para neutra, diante de riscos cambiais e eleitorais.

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O Bradesco BBI atualizou suas recomendações de investimento para os mercados da Argentina e do Chile, refletindo as condições econômicas e políticas atuais. A recomendação para o Chile foi elevada para overweight, enquanto a Argentina teve sua exposição reduzida para neutra.

Os analistas do banco destacam que a Argentina enfrenta riscos significativos, como a escassez de dólares e incertezas eleitorais. O peso argentino tem se valorizado, mas isso ocorre em um contexto de aumento de 44% nas importações e um déficit crescente na conta turismo, que já ultrapassa US$ 3,4 bilhões em 2023. O BBI aponta que, no primeiro trimestre, o país perdeu mais de US$ 5,6 bilhões em reservas, evidenciando a fragilidade da sua posição cambial.

Cenário Argentino

A situação se agrava com a aproximação das eleições legislativas, onde o partido La Libertad Avanza, ligado ao presidente Javier Milei, lidera as intenções de voto. A eleição na província de Buenos Aires, marcada para setembro, será crucial para avaliar a força da coalizão de Milei. Apesar de algumas reformas econômicas, o risco-país permanece elevado, com o EMBI em torno de 700 pontos-base.

Perspectivas para o Chile

Em contraste, o Chile apresenta um cenário mais otimista. O Bradesco BBI elevou sua recomendação devido a expectativas eleitorais favoráveis e uma recuperação econômica. Candidatos de direita lideram as projeções para a eleição presidencial, enquanto a inflação se aproxima da meta de 3% e o consumo interno começa a crescer novamente. O país espera atrair US$ 67,6 bilhões em investimento estrangeiro direto até 2029, representando cerca de 20% do PIB.

Os analistas do BBI também revisaram suas projeções para o mercado chileno, considerando um cenário de condições financeiras estáveis como o mais provável. A probabilidade de vitória da direita é estimada em mais de 60%, o que pode resultar em uma valorização significativa das ações chilenas, entre 15% e 48%.

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