08 de jul 2025
Ações globais disparam com adiamento das tarifas de Trump para agosto
Aproximação nas tarifas comerciais impulsiona ações globais, apesar de desafios enfrentados por empresas como Porsche e Samsung.

Foto: Reprodução
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As ações globais registram alta nesta terça-feira, 8 de julho, após o governo Trump adiar a implementação de tarifas para 1º de agosto. O S&P 500 subiu 0,1%, refletindo um clima de otimismo entre os investidores. A apreensão inicial com os novos anúncios tarifários foi substituída pela expectativa de negociações.
Os mercados europeus mostraram pouca variação, enquanto um índice de ações asiáticas avançou. Os títulos globais recuaram, com o rendimento dos Treasuries de 10 anos subindo para 4,40%. O dólar caiu 0,2%, seguindo a tendência de baixa deste ano. A confiança dos investidores se baseia na expectativa de que as tarifas não afetarão significativamente a economia global.
Expectativas de Negociações
Wolf von Rotberg, estrategista do Bank J. Safra Sarasin, destacou que os mercados estão focados em notícias positivas, especialmente nas negociações entre EUA e Europa. A União Europeia busca finalizar um acordo comercial preliminar que permita manter a tarifa de 10% além de agosto, enquanto as partes discutem um acordo permanente.
A economia americana continua a mostrar resiliência, com a criação de empregos se mantendo saudável. Michael Brown, da Pepperstone Group, observou que a atual volatilidade nas políticas pode fragilizar a confiança do mercado, mas até agora, a situação permanece estável.
Destaques do Mercado
Entre os destaques do dia, a Porsche ajustou suas estimativas de vendas para baixo, prevendo uma queda após uma retração de 6% nas entregas globais no primeiro semestre. A LVMH nomeou Michael Burke como novo executivo para liderar suas operações nas Américas, enquanto a Samsung reportou uma queda de 56% no lucro do segundo trimestre, impactada por restrições de chips de IA destinadas à China.
Esses eventos refletem um cenário complexo, onde as empresas enfrentam desafios variados, mas os mercados continuam a reagir positivamente às notícias de negociações e ajustes nas políticas comerciais.


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