Países afetados por novas tarifas de Trump reagem e expressam suas preocupações

Doze países estão se preparando para o impacto das novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, que podem chegar a 40%. O prazo para negociações termina em 1º de agosto, conforme anunciado pelo presidente Donald Trump. As cartas enviadas a 14 países, incluindo África do Sul e Coreia do Sul, alertam sobre tarifas que podem ser ainda mais altas do que as divulgadas anteriormente.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, criticou a imposição unilateral de uma tarifa de 30% sobre as exportações de seu país. Ele afirmou que essa medida não reflete a realidade do comércio entre as nações, já que 77% das exportações americanas para a África do Sul não enfrentam tarifas. Ramaphosa destacou que seu governo busca um acordo mais equilibrado e já propôs um framework comercial aos EUA.

Reações dos Países

A Coreia do Sul também está intensificando as negociações com os EUA para evitar uma tarifa de 25%. O Ministério do Comércio sul-coreano declarou que pretende acelerar as conversas para alcançar resultados benéficos antes do prazo final. O governo sul-coreano está ciente da necessidade de abordar seu superávit comercial com os EUA.

Outros países, como Japão e Malásia, também expressaram preocupação com as novas tarifas. O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, considerou a situação lamentável, mas reafirmou o compromisso de continuar as discussões. A Malásia, por sua vez, anunciou que manterá as negociações com os EUA para mitigar os efeitos das tarifas.

Impactos Econômicos

As tarifas propostas têm potencial para afetar diversos setores, incluindo vestuário, eletrônicos e automóveis. Os países afetados estão se mobilizando para evitar consequências econômicas adversas, intensificando suas negociações com os EUA. A situação continua em desenvolvimento, e novos desdobramentos são esperados nas próximas semanas.