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09 de jul 2025

China enfrenta desafios ocultos que afetam sua economia em crescimento

Setor imobiliário da China enfrenta queda acentuada, com preços previstos para cair até 30%, impactando a economia e o consumo.

Construção do complexo de apartamentos de alto padrão One Sunac Opus em Pequim em 17 de outubro de 2024. (Foto: Bloomberg | Bloomberg | Getty Images)

Construção do complexo de apartamentos de alto padrão One Sunac Opus em Pequim em 17 de outubro de 2024. (Foto: Bloomberg | Bloomberg | Getty Images)

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A economia da China enfrenta um cenário desafiador, especialmente no setor imobiliário, que desde 2020 tem registrado quedas acentuadas nos preços. De acordo com dados da China Index Academy, os preços de imóveis em 100 grandes cidades caíram 13% entre junho de 2023 e junho de 2025, com previsões de novas quedas entre 20% e 30%.

O governo chinês está em busca de estabilizar o mercado, enquanto a confiança do consumidor continua a diminuir. A situação é agravada por problemas financeiros enfrentados por desenvolvedores, como a Evergrande, que resultaram em um colapso no setor. Zhu Ning, autor de "China's Guaranteed Bubble", afirma que o mercado ainda não atingiu seu fundo e que as quedas de preços devem continuar.

Medidas do Governo

Recentemente, autoridades do ministério da habitação visitaram as províncias de Guangdong e Zhejiang para avaliar a situação do mercado imobiliário. O foco é aumentar a construção de habitações de qualidade e seguras. Desde setembro, líderes chineses têm enfatizado a necessidade de interromper a queda do setor, que anteriormente era tratado com um enfoque em reduzir riscos financeiros.

Apesar das dificuldades, algumas empresas, como a China Jinmao Holdings, têm aumentado suas aquisições de terrenos e reportaram um crescimento de 21% nas vendas nos primeiros cinco meses de 2025. Isso contrasta com uma queda de 10,8% entre os cem maiores construtores do país.

Impacto na Economia

O impacto do declínio do setor imobiliário se estende a outras áreas da economia. O setor, que já representou mais de um quarto do PIB da China, agora enfrenta uma redução significativa nas receitas fiscais dos governos locais. Isso tem levado autoridades a buscar novas formas de arrecadação, como o aumento de impostos sobre empresas.

Além disso, a queda nos preços dos imóveis tem gerado um efeito negativo sobre o consumo, uma vez que a habitação representa entre 60% e 70% da riqueza das famílias. Larry Hu, economista-chefe da Macquarie, destaca que a diminuição da riqueza imobiliária afeta diretamente o consumo, que deve desacelerar para 5,6% em junho, segundo previsões.

A situação atual do mercado imobiliário chinês reflete um ciclo complexo de desafios econômicos, onde a recuperação parece distante, enquanto o governo tenta implementar medidas para estabilizar a situação.

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