Economia

EUA e China retomam tensões comerciais após trégua inesperada

EUA e China enfrentam novas tensões em tecnologia, com críticas sobre chips da Huawei e mudanças nas diretrizes de exportação. A rivalidade se intensifica.

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Justamente após os Estados Unidos e a China anunciarem uma trégua temporária sobre tarifas, as tensões ressurgem em torno dos semicondutores. Nos últimos dias, Pequim criticou Washington por alertar empresas sobre o uso de chips de inteligência artificial (IA) da Huawei. O governo chinês acusou a administração Trump de minar o consenso alcançado nas recentes negociações comerciais em Genebra, onde ambos os países concordaram em reverter tarifas e buscar um acordo mais amplo em um prazo de 90 dias.

Críticas da China

O Ministério do Comércio da China disparou novas críticas, alegando que os EUA estão abusando de controles de exportação para suprimir o desenvolvimento chinês. A acusação inclui a prática de "bullying unilateral e protecionismo". A resposta da China veio após os EUA revogarem restrições anteriores, substituindo-as por recomendações que alertam sobre as consequências do uso de chips da Huawei em modelos de IA.

As novas diretrizes do Departamento de Comércio dos EUA, divulgadas em 12 de maio, advertiram que o uso de chips Ascend da Huawei violaria as regras de exportação. Contudo, a linguagem foi ajustada posteriormente, removendo a referência de que isso se aplicaria "em qualquer lugar do mundo". Os chips Ascend são considerados essenciais para o treinamento de modelos de IA e visam desafiar a liderança da Nvidia no setor.

Implicações para o Setor

As tensões entre as duas potências refletem a crescente rivalidade no campo da tecnologia. A Huawei, sob a liderança de Xi Jinping, busca fortalecer a capacidade da China em desenvolver chips avançados, um passo crucial na corrida pela supremacia em IA. O CEO da Nvidia, Jensen Huang, criticou as restrições, afirmando que elas impulsionaram o progresso tecnológico na China, que abriga 50% dos pesquisadores de IA do mundo.

As novas diretrizes dos EUA não são obrigatórias, mas indicam uma mudança na abordagem em relação à tecnologia de IA. Enquanto isso, a indústria continua a pressionar por uma política mais flexível, destacando a necessidade de colaboração em um setor cada vez mais competitivo e dinâmico.

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