Mercado financeiro em alta: principais destaques das ações nesta quarta-feira

Os futuros das ações subiram e os rendimentos dos títulos caíram após a divulgação do índice de preços ao consumidor de dezembro, que apresentou resultados levemente abaixo ou em linha com as expectativas. Isso ocorreu um dia após um relatório de inflação atacadista fraco. O JPMorgan reportou um quarto trimestre melhor do que o esperado, com receitas de R$ 43,74 bilhões, superando a previsão de R$ 41,73 bilhões, e lucros de R$ 4,81, acima dos R$ 4,11 esperados. Apesar de uma queda de 3% na receita líquida de juros em relação ao ano anterior, o resultado superou as estimativas.

O Wells Fargo também teve um desempenho positivo, com um leve desvio nas receitas, mas um lucro ajustado por ação que superou as expectativas. A previsão para 2025 foi otimista, com a instituição projetando um aumento de 1% a 3% na receita líquida de juros, em contraste com as estimativas de leve queda. As ações subiram 4,5%. A BlackRock reportou um aumento de 22,6% nas receitas em relação ao ano anterior, com lucros ajustados de R$ 11,93, superando as expectativas de R$ 11,19. O ativo gerido pela empresa alcançou R$ 11,6 trilhões, resultando em um aumento de mais de 5% nas ações.

O Goldman Sachs teve um quarto trimestre excepcional, com receitas de R$ 13,87 bilhões, superando as estimativas de R$ 12,39 bilhões e lucros de R$ 11,95, acima dos R$ 8,22 esperados. A receita de bancos globais e mercados superou as expectativas, impulsionada por um forte desempenho em trading de FICC e ações. O Citigroup também teve resultados positivos, superando as expectativas e anunciando um programa de recompra de R$ 20 bilhões, fazendo suas ações subirem 5%. Em contrapartida, a SLB foi rebaixada para uma classificação de "manutenção" pela Evercore ISI, que cortou o preço-alvo para R$ 44 por ação, citando "duais negativos" para ações de serviços de campo de petróleo.

Analistas defenderam a Eli Lilly após uma queda de 6,5% nas ações devido a um pré-anúncio do quarto trimestre. O Morgan Stanley indicou que uma proibição do TikTok poderia gerar um aumento de 1% a 9% nos lucros de 2026 para a Meta Platforms, estimando que cada 10% do tempo de uso do TikTok nos EUA capturado pela Meta poderia adicionar cerca de R$ 0,30 a R$ 0,60 ao lucro por ação projetado de R$ 30 para 2026.