21 de jan 2025
Deutsche Bank eleva recomendação da General Motors, prevendo riscos de Trump já precificados
A General Motors (GM) teve um aumento de 48% nas ações em 2024, apesar de desafios. Deutsche Bank elevou a classificação da GM de "manter" para "comprar", com preço alvo de $60. A análise indica que riscos de uma nova administração Trump já estão precificados. A GM se destacou em 2024, superando a Ford, mesmo com a desaceleração no setor elétrico. A maioria dos analistas vê potencial de alta, com 15 de 29 recomendando compra.
Foto: Reprodução
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A perspectiva para a General Motors (GM) é otimista, conforme análise do Deutsche Bank, que atualizou a recomendação da montadora de "manter" para "comprar". O analista Edison Yu elevou o preço-alvo das ações de $ 56 para $ 60, o que representa um potencial de valorização de quase 18% em relação ao fechamento da última sexta-feira. Yu destacou que, embora existam preocupações sobre o ciclo econômico e as políticas da nova administração Trump, esses riscos já estão amplamente incorporados no preço das ações, permitindo espaço para surpresas positivas.
Donald Trump, que tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos, não anunciou tarifas em seu primeiro dia de mandato, o que tranquiliza o setor automotivo. Apesar de ter mencionado a possibilidade de tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e México, principais centros de produção da indústria, a ausência de medidas imediatas é vista como um alívio. Yu acredita que a GM tem se saído bem em meio a incertezas macroeconômicas e que essa tendência deve continuar, especialmente em um cenário de desaceleração no setor de veículos elétricos.
As ações da GM tiveram um desempenho notável em 2024, com alta de 48%, mesmo com a indústria automotiva reduzindo investimentos em veículos elétricos devido a mudanças nas preferências dos consumidores. No entanto, no início de 2025, as ações caíram 4,3%. A análise de especialistas mostra um cenário misto, com 15 dos 29 analistas que cobrem a montadora recomendando compra ou forte compra, enquanto 14 optaram por manter ou subestimar as ações. O preço-alvo médio sugere uma valorização de 17%.
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