Jim Cramer analisa ações em baixa: Disney é recomendada para compra e Apple deve ser mantida

Os mercados financeiros dos Estados Unidos enfrentaram pressão na manhã de quarta-feira, embora tenham se recuperado de suas mínimas. O suporte veio da queda nos rendimentos dos títulos, enquanto o relatório mensal da ADP indicou um crescimento no emprego superior ao esperado. Em contraste, os dados do ISM sobre serviços em janeiro mostraram resultados abaixo das estimativas, resultando em uma interpretação mista dos números. O relatório de empregos do governo, que será divulgado na sexta-feira, é aguardado como um guia para as próximas decisões do Federal Reserve sobre taxas de juros.

Durante a reunião matinal do CNBC Investing Club, Jim Cramer recomendou que investidores aguardassem até quinta-feira para considerar a compra de ações da Disney, após a empresa ter superado as expectativas de receita e lucro. Apesar de um leve declínio de 1% no número de assinantes do Disney+, Cramer acredita que a ação está posicionada para valorização futura. Os membros do clube devem ficar atentos a uma análise detalhada dos resultados da Disney que será enviada por mensagem.

As ações da Apple caíram cerca de 1,5% após notícias de que reguladores chineses estão considerando investigar as taxas e políticas da App Store. O Bank of America avaliou que, se a Apple for obrigada a fazer concessões, o impacto seria limitado a uma redução de 2% nos lucros por ação. A App Store enfrenta escrutínio antitruste global, especialmente em relação à comissão de 30% sobre compras in-app.

Cramer também destacou ações como Uber e Advanced Micro Devices, que enfrentaram quedas após resultados mistos. Ele comparou a situação da Disney e da Uber a outras empresas que, após quedas, tendem a se recuperar rapidamente. Cramer enfatizou que, embora existam oportunidades de compra, é crucial identificar as ações certas, especialmente em um mercado que tem mostrado aversão a setores específicos, como o varejo e empresas com forte exposição à China.