14 de fev 2025

XP recomenda compra de Alupar e mantém cautela com Taesa e Isa Energia
A XP Investimentos elevou a recomendação da Alupar de neutra para compra, com preço alvo de R$ 40. A Alupar apresenta uma taxa interna de retorno (TIR) real de 11,5%, superior à média do setor. A Isa Energia mantém recomendação neutra, com preço alvo de R$ 24, e enfrenta disputa jurídica. A Taesa, também com recomendação neutra, tem riscos relacionados a vencimentos de concessões. O Brasil se destaca por queda nas taxas de juros, atraindo investidores para o setor energético.
Foto:Reprodução
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A XP Investimentos atualizou suas recomendações para o setor de energia no Brasil, destacando a Alupar (ALUP11), cuja avaliação foi elevada de neutra para compra. O preço-alvo das ações passou de R$ 35 para R$ 40, com a corretora argumentando que o retorno da empresa supera o de seus concorrentes. A taxa interna de retorno (TIR) real da Alupar é de aproximadamente 11,5%, bem acima da média de 7% das transmissoras, resultado de uma estratégia de alocação de capital eficiente, especialmente em investimentos na América Latina.
Além da Alupar, a XP revisou as previsões para outras transmissoras, mantendo a recomendação neutra para a Isa Energia (ISAE4), com preço-alvo de R$ 24. A empresa está implementando um plano de investimentos agressivo, focando em melhorias e aquisições. Apesar de uma possível redução nos pagamentos da Rede Básica Sistema Existente (RBSE), os dividendos devem permanecer elevados, mesmo com a disputa jurídica em andamento com o estado de São Paulo.
A Taesa (TAEE11) também recebeu uma recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 35. A corretora destaca a política de dividendos atrativa da empresa, mas alerta para riscos associados a mudanças regulatórias e à expiração de concessões na próxima década. A Taesa apresenta a menor duração entre as analisadas, o que pode impactar suas receitas futuras.
Por fim, a XP observa que, apesar das incertezas econômicas globais, o Brasil se beneficia de taxas de juros mais baixas, o que pode atrair investidores. Empresas como Alupar, Isa Energia e Taesa têm potencial para se beneficiar, embora enfrentem desafios relacionados a custos elevados de capex e a necessidade de equilibrar dividendos com novos investimentos.
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