Economia

Fundos de mercado monetário atingem recorde de R$ 7 trilhões com rendimentos atrativos

Investidores americanos buscam segurança em dinheiro, com ativos em fundos atingindo $7,03 trilhões. Recentes adições de $30,35 bilhões a fundos refletem incertezas sobre tarifas de Donald Trump. UBS alerta que dinheiro pode ter retornos inferiores a longo prazo em comparação com ações. Yields de fundos monetários, embora em queda, ainda são atraentes, com taxa de 4,16%. Estratégias como diversificação e uso de títulos podem aumentar a rentabilidade do portfólio.

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Os investidores americanos estão cada vez mais buscando segurança em ativos líquidos, com os fundos do mercado monetário atingindo um recorde de R$ 7,03 trilhões na semana encerrada na quarta-feira, conforme dados do Investment Company Institute (ICI). Essa movimentação ocorre em meio à volatilidade do mercado, impulsionada pela incerteza em torno das tarifas do presidente Donald Trump e seu impacto na economia. Shelly Antoniewicz, economista-chefe do ICI, afirmou que os recentes influxos podem ser uma resposta ao aumento da volatilidade nos mercados financeiros.

Os investidores de varejo adicionaram R$ 30,35 bilhões a fundos do mercado monetário, totalizando R$ 2,84 trilhões em ativos, enquanto os fundos institucionais cresceram R$ 20,8 bilhões, alcançando R$ 4,19 trilhões. Apesar de os rendimentos dos fundos terem diminuído de picos superiores a 5%, a taxa anualizada de sete dias do Crane 100, que lista os cem maiores fundos tributáveis, é de 4,16%, tornando esses fundos ainda atraentes.

Entretanto, a UBS alerta que os investidores devem gerenciar suas alocações de caixa com cautela, já que as taxas podem cair rapidamente diante de dados econômicos fracos. Vince Heaney, estrategista da UBS, destacou que, historicamente, o caixa tende a ter um desempenho inferior a outras classes de ativos, com ações superando o caixa em 86% e 100% dos períodos de 10 e 20 anos, respectivamente. Ele recomenda que os investidores mantenham uma reserva em contas equivalentes a caixa para necessidades líquidas, como fundos de emergência.

Para aumentar a renda do portfólio, Heaney sugere que os investidores considerem títulos de alta qualidade e renda fixa de maior rendimento, prevendo retornos de dígitos médios a altos para títulos de duração média nos próximos doze meses. Além disso, ele recomenda diversificar a exposição a crédito privado, empréstimos seniores e renda de ações, enquanto gerencia os riscos associados. Para aqueles que precisarão de dinheiro em um prazo superior a um ano, a renda fixa de curto prazo pode oferecer retornos ajustados ao risco mais favoráveis do que o caixa.

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