Economia

Investidores buscam ETFs de dividendos e títulos para enfrentar a turbulência econômica

Investidores buscam segurança em ações com dividendos e títulos TIPS contra inflação. ETF NOBL, da ProShares, supera S&P 500 com ações como Coca Cola e IBM em alta. Callie Cox recomenda TIPS como proteção em meio a riscos de inflação e recessão. Loretta Mester afirma que o Fed está preparado para responder a desacelerações econômicas. Incertezas políticas e tarifárias podem impactar gastos e contratações no futuro.

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Os investidores estão cada vez mais atentos à possibilidade de uma recessão, buscando alternativas de investimento focadas em dividendos e proteção contra a inflação, como os TIPS (Treasury Inflation Protected Securities). A ex-membro do Federal Reserve, Loretta Mester, comentou sobre as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, destacando que o banco central deve adotar uma postura cautelosa diante das incertezas econômicas.

Simeon Hyman, da ProShares, indicou o ProShares Dividend Aristocrats ETF (NOBL) como uma opção atrativa em meio à volatilidade do mercado. Ele ressaltou que, apesar de os preços das ações terem ficado atrás das grandes empresas, seus fundamentos permanecem sólidos. O NOBL, que inclui empresas como Coca-Cola e IBM, tem superado o S&P 500 neste ano, com ambas as ações apresentando um rendimento de dividendos de 2% e ganhos de dois dígitos em 2025.

Callie Cox, da Ritzholtz Wealth Management, também sugeriu que os investidores considerem os TIPS, especialmente em um cenário de estagflação, caracterizado por inflação elevada e crescimento econômico lento. Ela enfatizou que os TIPS servem como uma proteção contra a inflação inesperada e que é crucial ser estratégico ao investir em títulos do governo, especialmente em tempos de incerteza.

Mester, por sua vez, afirmou que o Fed está "bem posicionado" para responder a qualquer mudança econômica. Ela observou que a preocupação atual não é apenas sobre a situação econômica presente, mas sobre as direções futuras. Mester alertou que a incerteza em torno de políticas tarifárias pode impactar gastos e contratações, sugerindo que uma desaceleração econômica mais acentuada deve ser considerada, mesmo que não seja sua previsão principal.

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