Economia

Azzas 2154 registra queda de 35,8% no lucro recorrente e ações despencam 13% após resultados

A Azzas 2154 teve lucro líquido de R$168,9 milhões, queda de 35,8% no 4T24. A desvalorização das ações foi de 13,39%, refletindo pressão nas margens. O Ebitda recorrente cresceu 4,1%, mas a margem caiu de 16,6% para 15,3%. Analistas destacam desafios operacionais e despesas elevadas pós fusão. Apesar das dificuldades, a geração de caixa superou expectativas, totalizando R$170 milhões.

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A Azzas 2154 reportou um lucro líquido recorrente de R$ 168,9 milhões no quarto trimestre de 2024, apresentando uma queda de 35,8% em relação ao mesmo período de 2023, conforme balanço financeiro divulgado nesta terça-feira. O Ebitda recorrente da empresa, resultante da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, alcançou R$ 519,2 milhões, com um aumento de 4,1% no comparativo anual, embora a margem tenha caído de 16,6% para 15,3%. A companhia enfatizou que sua prioridade para 2025 será melhorar a eficiência operacional e otimizar a alocação de capital.

As ações da Azzas 2154 (AZZA3) sofreram uma desvalorização significativa de 13,39%, sendo cotadas a R$ 22,89 após a divulgação dos resultados. O Itaú BBA observou que o lucro líquido ficou 20% abaixo das expectativas, refletindo a pressão sobre a margem bruta devido a reduções de preço e aumento das despesas com SG&A (vendas, gerais e administrativas). Apesar da queima de caixa de R$ 89 milhões ter sido melhor que a estimativa de R$ 240 milhões, a contração da margem Ebitda em 120 pontos-base gerou preocupações sobre a recuperação das margens.

A XP Investimentos destacou que, embora a Azzas tenha apresentado um crescimento sólido de receita, as margens foram impactadas por ajustes operacionais pós-fusão. A margem bruta recorrente caiu 0,6 ponto percentual na comparação anual, e a margem Ebitda ajustada recorrente teve uma redução de 1,2 ponto percentual. O BTG Pactual também comentou que, apesar do crescimento da receita, o EBITDA ficou abaixo das expectativas devido a despesas adicionais relacionadas à integração das operações da Arezzo e Soma.

O Goldman Sachs elogiou o crescimento das vendas no 4T24, mas notou que a margem decepcionou devido a ajustes e investimentos em suporte à marca. A marca Hering, por exemplo, teve um desempenho positivo nas vendas diretas ao consumidor. O JPMorgan, por sua vez, ressaltou que os resultados operacionais foram fracos, com pressão na margem bruta e aumento das despesas, mas manteve recomendação de compra para as ações da Azzas, com preço-alvo de R$ 41.

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