Economia

Garcia alerta: ações da Robinhood têm pouco potencial de valorização no curto prazo

Ações da Robinhood caem mais de 11% na semana, apesar de alta de 8% em um dia. Courtney Garcia recomenda cautela com Robinhood, afirmando que valorização já está precificada. AT&T é elogiada por redução de dívida e tem previsão de recompra de ações de R$ 10 bilhões. Johnson & Johnson é considerada uma ação de valor, com dividendos estáveis e resistência a crises. Setenta por cento dos analistas veem Robinhood e AT&T como compra, com potenciais de valorização.

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As ações da plataforma de negociação Robinhood caíram mais de 11% nesta semana, mas a conselheira sênior da Payne Capital Management, Courtney Garcia, alerta os investidores a serem cautelosos antes de reinvestir. Na quarta-feira, as ações da Robinhood subiram cerca de 8%, impulsionadas pelo otimismo após a vitória de Donald Trump e sua postura favorável às criptomoedas. Apesar da recuperação do mercado, com o Nasdaq Composite avançando 1%, Garcia acredita que a valorização das ações da Robinhood já reflete grande parte do entusiasmo em torno das criptomoedas.

Garcia destacou que, embora os volumes de negociação na plataforma tenham aumentado, isso não é suficiente para justificar um investimento. “Eu realmente ficaria longe da Robinhood neste momento”, afirmou. Ela observou que, embora a administração atual seja favorável ao setor de criptomoedas, muitos dos ganhos já foram incorporados ao preço das ações. Apesar disso, 70% dos analistas consultados pela FactSet consideram as ações da Robinhood como uma compra, com um preço-alvo sugerindo um potencial de valorização de mais de 74%.

Em relação à AT&T, Garcia elogiou o perfil de valor da empresa e seus esforços para reduzir a dívida. “Mesmo com a carga de dívida, há otimismo sobre a redução”, disse. A empresa planeja US$ 10 bilhões em recompra de ações, o que demonstra confiança em seu fluxo de caixa. As ações da AT&T subiram mais de 13% em 2025, e 70% dos analistas a classificam como uma compra, com um potencial de alta de mais de 5% nos próximos doze meses.

Sobre a Johnson & Johnson, Garcia se mostrou neutra, mas a considera uma ação de valor. “É uma empresa que sempre uso como exemplo de valor”, comentou, destacando seu bom pagamento de dividendos e resiliência em crises econômicas. As ações da Johnson & Johnson também avançaram cerca de 13% em 2025, com 48% dos analistas recomendando a compra, sugerindo um potencial de valorização de 5% no próximo ano. A empresa oferece um rendimento de dividendos de aproximadamente 2,99%.

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