Economia

JPMorgan prevê queda acentuada nas ações da Tesla devido a boicotes e críticas

A JPMorgan prevê queda nas ações da Tesla, reduzindo meta de preço para $120. Vendas do primeiro trimestre de 2025 devem cair 8%, totalizando 355 mil unidades. Protestos e vandalismo contra veículos da Tesla aumentam, refletindo controvérsias. A desvalorização das ações da Tesla é comparada a boicotes históricos em mercados específicos. A liderança de Elon Musk polariza opiniões, afetando a percepção da marca e vendas.

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A JPMorgan prevê uma queda ainda maior nas ações da Tesla devido a boicotes e protestos crescentes contra a marca globalmente. O analista Ryan Brinkman reduziu sua meta de preço de R$ 135 para R$ 120, o que implica uma queda de aproximadamente 48% em relação ao fechamento de terça-feira. Brinkman destacou que a perspectiva para entregas e preços é desafiadora, especialmente após as atividades políticas controversas do CEO Elon Musk, que geraram críticas. Ele também revisou suas estimativas de vendas para o primeiro trimestre de 2025, prevendo cerca de 355 mil unidades, uma queda de 8% em relação ao ano anterior e 28% em relação ao trimestre anterior.

Recentemente, a Tesla enfrentou boicotes de potenciais compradores, além de relatos de vandalismo e incêndios em veículos e concessionárias, conforme noticiado pela NBC News. Brinkman observou que a situação atual é sem precedentes na indústria automotiva, comparando-a a boicotes anteriores a veículos japoneses e coreanos na China, mas ressaltou que a queda nas vendas da Tesla não se limita a um único mercado. As ações da Tesla caíram mais de 5% na semana e 15% em março, resultando em uma desvalorização de 38% no ano até agora.

Apesar da recente queda, a Tesla continua sendo uma líder no mercado de veículos elétricos, que deve crescer significativamente com a pressão global por neutralidade de carbono. O valor de mercado da empresa é estimado em cerca de R$ 775 bilhões, o que representa uma fração significativa do valor total da indústria nos próximos cinco anos. A Tesla também está diversificando suas fontes de receita, investindo em armazenamento de energia e tecnologia de direção autônoma, que podem gerar receitas recorrentes substanciais.

A liderança de Musk é vista como um fator polarizador, com suas ações políticas recentes afetando a percepção pública da marca. A crescente controvérsia em torno de sua figura pode alienar consumidores, impactando negativamente as vendas. Analistas alertam que a insegurança em relação à segurança dos veículos Tesla, devido a atos de vandalismo, pode levar até mesmo apoiadores de Musk a reconsiderar a compra de um carro da marca. A situação atual reflete um momento crítico para a Tesla, que, apesar de sua forte posição no mercado, enfrenta desafios significativos em um ambiente político e social conturbado.

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