Economia

Mercados americanos enfrentam queda acentuada com novas ameaças tarifárias de Trump

O S&P 500 entrou em correção, caindo mais de 10% desde fevereiro, impactado por tarifas. Donald Trump ameaçou tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da União Europeia, intensificando tensões. A incerteza tarifária gerou queda acentuada nas ações, especialmente no setor de tecnologia. A guerra comercial entre EUA e China resultou em tarifas sobre produtos agrícolas americanos, aumentando a instabilidade. Estrategistas de bancos como Citigroup rebaixaram ações dos EUA para neutras, prevendo mais dados negativos.

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Os mercados financeiros dos Estados Unidos enfrentaram uma queda significativa na quinta-feira, com o S&P 500 encerrando o dia em correção, apresentando uma queda de 10% em relação ao seu pico histórico de fevereiro. O Dow Jones caiu 537 pontos, ou 1,3%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq Composite registraram quedas de 1,39% e 1,96%, respectivamente. O presidente Donald Trump ameaçou impor tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da União Europeia, em resposta a tarifas de 50% que o bloco europeu aplicou sobre bebidas espirituosas dos EUA, como o bourbon. Essa escalada nas tensões comerciais tem gerado incertezas que impactam negativamente os mercados.

A pressão tarifária tem sido um fator central para a volatilidade do mercado, com analistas como Adam Turnquist, da LPL Financial, afirmando que a incerteza em torno das tarifas é a principal responsável pela pressão de venda. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, minimizou as preocupações com a volatilidade, destacando que a administração Trump está focada na economia real e no longo prazo. No entanto, a inflação, que subiu 3,2% em fevereiro, e as tensões comerciais com a China, que impôs tarifas sobre produtos agrícolas americanos, continuam a gerar nervosismo entre os investidores.

Os estrategistas do Citigroup rebaixaram sua visão sobre as ações dos EUA para neutra, citando a pausa na hegemonia das ações americanas e a expectativa de mais dados negativos. A incerteza em relação às tarifas e cortes de empregos do governo levou o S&P 500 a uma das piores semanas deste século. O índice caiu 4,5% em 2024, enquanto os investidores questionam as altas avaliações das grandes ações de tecnologia. A ansiedade em Wall Street cresce à medida que as políticas de Trump podem comprometer o crescimento da maior economia do mundo.

No Brasil, a decisão de Trump de impor uma sobretaxa de 25% sobre o aço exportado pelo país, que totaliza mais de US$ 3 bilhões, afeta diretamente as siderúrgicas e a arrecadação de impostos. O Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio consideraram a medida injustificável e equivocada, ressaltando que os EUA têm um superávit histórico nas relações comerciais com o Brasil. A escalada nas tarifas pode ter consequências severas para a economia brasileira, à medida que as tensões comerciais se intensificam.

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