Economia

Expectativas mistas sobre a comunicação do Banco Central antes da reunião do Copom

A pesquisa do BTG indica que 90% dos agentes esperam alta de 1 ponto na Selic. Expectativas para junho estão divididas, com 36% prevendo alta de 0,25 ponto. A comunicação do Copom gera incertezas, com 36% sem indicações claras. A maioria vê a isenção do Imposto de Renda como negativa para o mercado. Projeções para a Selic em 2025 variam, com 53% prevendo entre 14,50% e 15%.

"O prédio do Banco Central, em Brasília (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)"

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Uma pesquisa pré-Copom realizada pelo BTG com agentes do mercado indica que cerca de 90% dos participantes esperam um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic na reunião do Banco Central na próxima semana. Para a reunião de maio, aproximadamente 70% projetam um aumento de 0,5 ponto. As expectativas para junho estão divididas, com 36% prevendo uma alta de 0,25 ponto, enquanto outros consideram a possibilidade de um aumento maior ou até mesmo a manutenção da taxa.

Em relação à comunicação do Copom, a pesquisa mostra um cenário fragmentado. Aproximadamente 38% dos participantes acreditam que a comunicação indicará uma redução no ritmo de ajustes, enquanto 20% esperam um sinal de continuidade do ciclo de alta, mas com ajustes menores. Por outro lado, 36% esperam uma comunicação sem indicações claras, o que é visto como uma postura mais cautelosa. Quando questionados sobre a comunicação ideal, 38% defendem uma abordagem de "sem indicação explícita".

Sobre a Selic ao final de 2025, a maioria dos participantes (53%) acredita que a taxa estará entre 14,50% e 15%. Em segundo lugar, 24% veem a Selic entre 15,25% e 15,75%, enquanto 19% acreditam que ficará entre 13,75% e 14,25%. Quanto à possibilidade de cortes de juros no segundo semestre de 2025, a maioria considera a probabilidade baixa, com 20% acreditando que não haverá cortes nesse período.

A pesquisa também abordou o impacto da possível isenção do Imposto de Renda (IR) de até R$ 5 mil. A maioria, 38%, considera que essa medida seria negativa ou muito negativa para o mercado, especialmente se implementada sem compensação fiscal. Cerca de 22% veem o impacto como levemente negativo, enquanto apenas 7% acreditam que a medida seria neutra. Em relação ao cenário global, 47% dos participantes acreditam que a chance de uma recessão nos Estados Unidos no segundo semestre de 2025 é baixa, mas 40% consideram essa probabilidade média.

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