17 de mar 2025
Citigroup é destaque entre bancos, diz analista sobre benefícios de tarifas
A Wells Fargo reafirmou classificação positiva para ações do Citigroup, prevendo alta de 60%. O analista Mike Mayo acredita que o Citigroup se beneficiará das tarifas de Trump. A empresa está posicionada para recompra de ações, impulsionando seu valor em 2025. Apesar de uma queda de 1,8% em 2025, a expectativa é de recuperação e crescimento econômico. O cenário de desregulamentação é favorável para os bancos, com mudanças na política financeira.
Foto: Reprodução
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As ações do Citigroup podem se destacar entre os bancos, mesmo com os impactos das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, segundo análise da Wells Fargo. A instituição reiterou na última sexta-feira uma classificação de overweight para as ações do Citigroup, que é uma das suas principais escolhas. O preço-alvo de US$ 110 sugere um potencial de valorização de quase 60%.
O analista Mike Mayo destacou que o Citigroup está bem posicionado para enfrentar os desafios trazidos pelas tarifas, tendo demonstrado sucesso na gestão das primeiras rodadas de tarifas durante o primeiro mandato de Trump. Além disso, ele observou que as ações estão sendo negociadas a um desconto em relação aos ativos físicos da empresa. Mayo acredita que o Citigroup deve se beneficiar das tarifas, assim como ocorreu anteriormente, e que os programas de recompra de ações podem ser mais eficazes neste contexto.
Embora as ações do Citigroup tenham caído 1,8% em 2025, devido ao receio dos investidores com a incerteza das mudanças políticas, o analista prevê que essas movimentações serão antecipadas e, eventualmente, ajudarão a economia dos EUA. Outros desafios incluem o risco de recessão e a diminuição da confiança entre CEOs e consumidores, o que pode levar a uma "paralisia corporativa".
Mayo também ressaltou que a desregulamentação continua sendo a melhor em três décadas para os bancos, e as recentes nomeações reforçam uma administração favorável aos negócios. Ele acredita que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, deve eliminar a "burocracia", permitindo que os bancos tomem suas próprias decisões de crédito.
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