24 de mar 2025
Bitcoin se comporta como ação de tecnologia, revela estudo da Standard Chartered
Bitcoin é cada vez mais visto como uma ação de tecnologia, com correlação crescente com o Nasdaq, segundo a Standard Chartered. A inclusão do ativo em um índice de grandes empresas de tecnologia mostrou um desempenho superior ao original desde 2017. A análise sugere que investidores podem se beneficiar ao considerar o Bitcoin como parte de suas alocações em tecnologia, além de sua função tradicional como "ouro digital".
Foto: Reprodução
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O Bitcoin tem mostrado uma correlação mais forte com o Nasdaq do que com o ouro, segundo análise do banco Standard Chartered. Atualmente, essa correlação está em torno de 0,5, após ter alcançado 0,8 no início do ano. Em contraste, a relação do Bitcoin com o ouro tem diminuído, chegando a um ponto próximo de zero e agora em 0,2. Geoff Kendrick, chefe de pesquisa em ativos digitais do banco, sugere que o Bitcoin poderia ser considerado parte de um portfólio de ações de tecnologia, o que poderia aumentar a compra institucional.
A análise também destaca que o Bitcoin, frequentemente chamado de "ouro digital", ainda pode servir como um hedge contra riscos do setor financeiro tradicional, embora Kendrick aponte que a necessidade desse tipo de proteção é rara. O banco criou um índice hipotético chamado "Mag 7B", que inclui o Bitcoin junto com as sete principais ações de tecnologia, excluindo a Tesla. Desde sua criação, o Mag 7B superou o Mag 7 em cerca de 5% desde dezembro de 2017, com um desempenho superior em cinco dos últimos sete anos.
Kendrick observou que o Bitcoin tem se comportado de maneira semelhante à Nvidia em termos de volatilidade desde a posse de Donald Trump, com quedas de 16% e 12%, respectivamente. Em comparação, a Tesla teve uma queda de 36% no mesmo período, enquanto o Ethereum caiu 38%. Kendrick afirma que os investidores podem ver o Bitcoin tanto como um hedge contra o sistema financeiro tradicional quanto como parte de sua alocação em tecnologia, prevendo que essa dualidade atrairá novos investimentos.
Atualmente, o Bitcoin está em baixa de 5% no ano, impactado pela volatilidade recente devido a ameaças tarifárias de Trump. Contudo, há expectativas de recuperação no segundo trimestre, impulsionadas por suas correlações persistentes com o crescimento da oferta monetária, conhecido como M2, e sua correlação negativa com o índice do dólar americano, o DXY.
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