27 de mar 2025
Ações da Oi e Dasa caem, enquanto CVC e IMC apresentam forte valorização após balanços
Resultados do 4T24 revelam desvalorização acentuada para Oi e Dasa, enquanto CVC e IMC se destacam com ganhos. Análises indicam recomendações divergentes.
Foto: Reprodução
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As ações das empresas que divulgaram seus resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24) tiveram reações mistas no mercado. Nesta quinta-feira (27), os papéis da Oi (OIBR3) e da Dasa (DASA3) apresentaram desvalorização significativa, com quedas de 6,45% e 7,04%, respectivamente. Em contraste, a CVC (CVCB3) e a IMC (MEAL3) registraram altas expressivas, com aumentos de 6,01% e 13,04%, impulsionados por resultados financeiros positivos e pela venda de ativos.
A Oi teve um desempenho considerado fraco, com a Genial destacando a geração de caixa operacional negativa e a elevada alavancagem, apesar da redução da dívida bruta para R$ 12 bilhões. A corretora manteve a recomendação de venda, com um preço-alvo de R$ 0,70. Por outro lado, a XP Investimentos avaliou positivamente os resultados da Equatorial (EQTL3), que superaram as expectativas, especialmente no segmento de distribuição, levando a uma recomendação de compra.
A Simpar (SIMH3) reportou um lucro líquido de R$ 82 milhões, uma queda de 49% em relação ao trimestre anterior, com o JPMorgan apontando preocupações sobre a alavancagem e a gestão do passivo. A Dasa, por sua vez, teve resultados negativos, com um EBITDA ajustado 15% abaixo do esperado e uma dívida líquida de R$ 10 bilhões, levando o BBI a manter uma recomendação neutra. A Multi (MLAS3) também apresentou resultados fracos, mas melhores do que o previsto, com o Itaú BBA mantendo uma recomendação neutra.
Entre as altas, a CVC reportou um prejuízo líquido de R$ 61,2 milhões, mas com uma receita líquida que cresceu 4% na comparação anual. O BBA elogiou a melhora nas reservas e reiterou a recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 5,40. A IMC, embora tenha ficado abaixo das expectativas em termos de lucro por ação, recebeu uma avaliação neutra do BBA, que destacou a boa gestão de custos e a criação de uma joint venture com a Kentucky Foods para expandir a marca KFC no Brasil.
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