27 de mar 2025
HSBC reduz previsão para ações da Tesla, prevendo queda superior a 50%
HSBC reduz preço alvo das ações da Tesla em $35, prevendo queda de 52,2%, enquanto nova tarifa de Trump pode beneficiar a montadora.
Foto: Reprodução
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A HSBC anunciou que não há "soluções rápidas" para os problemas da Tesla, com o analista Michael Tyndall reduzindo o preço-alvo das ações em R$ 35, para R$ 130. Essa nova previsão indica um potencial de queda de 52,2% em relação ao fechamento de quarta-feira. Tyndall, que mantém uma classificação de "reduzir" para as ações, destacou que a fraqueza nas vendas da Tesla já era visível antes das recentes questões de marca, citando a pressão no mercado chinês devido a produtos envelhecidos e tecnologia de assistência à condução limitada.
Além disso, a Tesla enfrenta dificuldades com compradores de frotas na Europa, que representam 60% do mercado de novos veículos. O analista observou que a empresa evita muitas normas do setor, como manter os preços de lista e realizar atualizações regulares de modelos, mas a concorrência crescente e a erosão da marca podem impactar negativamente essa estratégia. Tyndall também mencionou que a oportunidade do Robotaxi está distante, com dados indicando que o progresso na tecnologia de veículos autônomos da Tesla é "lento ou estagnado".
Por outro lado, a recente política de tarifas do presidente Donald Trump, que impõe uma taxa de 25% sobre veículos importados, pode beneficiar a Tesla, que produz localmente. Analistas como Daniel Roeska, da Bernstein, afirmaram que a Tesla é a "vencedora estrutural clara" dessa política, enquanto empresas como Ford e General Motors podem enfrentar quedas de até 30% nos lucros. A expectativa é que a Tesla e a Rivian, que também produzem nos EUA, se saiam melhor, enquanto outras montadoras sentirão o impacto das tarifas.
Em meio a um cenário de incertezas econômicas, uma pesquisa da Allianz Life revelou que 51% dos entrevistados temem uma nova queda significativa no mercado. O S&P 500 caiu quase 3% em 2025, refletindo uma mudança no sentimento dos investidores. A confiança do consumidor também diminuiu, com apenas 37% acreditando que os preços das ações subirão no próximo ano. A combinação de tarifas, inflação persistente e incertezas políticas está gerando preocupações sobre o futuro do mercado.
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