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Wall Street aguarda 'Dia da Libertação' em busca de clareza sobre tarifas dos EUA - Wall Street aguarda 'Dia da Libertação' em busca de clareza sobre tarifas dos EUA

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Wall Street se prepara para o que está sendo chamado de "Dia da Libertação" em 2 de abril, quando investidores esperam que uma definição sobre as tarifas do presidente Donald Trump traga clareza ao mercado agitado. O índice S&P 500, que já havia atingido máximas históricas, entrou em território de correção, apresentando uma queda de 9% em relação ao pico, e está a caminho de sua quinta queda semanal em seis semanas. Especialistas acreditam que uma resolução nesse dia pode oferecer um alívio temporário, embora muitos temam que a incerteza em torno das tarifas e suas consequências econômicas permaneçam como um peso a longo prazo.

A gravidade das tarifas é uma preocupação central, especialmente em relação às ameaças contra México e Canadá, que podem impactar o acordo comercial USMCA, firmado durante o primeiro mandato de Trump. A Tax Foundation projeta que a taxa média de tarifas para importações subirá para 8,4% em 2025, o maior nível desde 1946. Brett Ryan, economista sênior do Deutsche Bank, sugere que, se a administração Trump adotar uma abordagem maximalista, a taxa pode ultrapassar 16%, aproximando-se dos níveis da era da Grande Depressão.

O clima de incerteza está afetando tanto consumidores quanto empresas, dificultando o planejamento futuro. Enquanto alguns analistas, como Tom Lee da Fundstrat, acreditam em uma possível recuperação das ações após 2 de abril, muitos investidores estão adotando uma postura defensiva, buscando alternativas como renda fixa e ouro, que recentemente ultrapassou R$ 3.000 por onça. Uma pesquisa da Allianz Life Insurance revelou que 51% dos entrevistados temem um novo colapso do mercado, um aumento em relação a 46% anteriormente.

A situação é ainda mais complicada com a iminente data limite para o orçamento federal, que pode exacerbar as preocupações sobre uma desaceleração econômica. Chris Marangi, co-CIO da Gabelli Funds, afirma que a probabilidade de uma recessão aumentou e pode não estar totalmente refletida nos preços atuais. A incerteza política e o aumento da dívida pública também estão levando a uma revisão das previsões para o S&P 500, com Barclays reduzindo sua meta para 5.900, indicando pouco ou nenhum potencial de alta para o índice em 2025.

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