31 de mar 2025
JPMorgan rebaixa ações do Banco do Brasil e BTG, prevendo um ano desafiador para o setor
JPMorgan rebaixa ações do Banco do Brasil e BTG Pactual, prevendo um ano desafiador e potencial de alta limitado no setor financeiro.
Foto: Reprodução
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Após uma semana de reuniões com a alta gerência de bancos, players digitais e reguladores no Brasil, os analistas do JPMorgan revisaram suas perspectivas para o setor financeiro, adotando uma visão mais pessimista. Eles acreditam que o potencial de alta para os bancos é limitado e que o ano será desafiador. Como resultado, rebaixaram as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e do BTG Pactual (BPAC11) de overweight para neutro, citando uma alta acumulada de cerca de 30-38% em dólar, em comparação com o EWZ, que subiu cerca de 15%.
Os analistas destacaram que, apesar de não haver uma deterioração significativa nos portfólios dos players, a cautela em relação ao crescimento é evidente, especialmente em relação a pequenas e médias empresas (PMEs) e clientes de baixa renda. Essa situação pode representar um obstáculo para o Nubank (BDR: ROXO34). Embora o crédito consignado privado tenha sido um tema recorrente, a maioria dos participantes não estava oferecendo o produto até recentemente, com reclamações focadas em problemas operacionais e jurídicos.
O JPMorgan considera o Banco do Brasil uma boa história de longo prazo, mas rebaixou a ação para neutro devido ao potencial de alta limitado após um rali de 30% em dólar. O preço-alvo permanece em R$ 31. Para o BTG, o rebaixamento também se baseou na expectativa de avanço limitado, com um potencial de alta de 9% e rendimentos de 3% em relação ao preço-alvo de R$ 38. Os analistas não alteraram suas estimativas de lucro por ação nem os preços-alvo, apesar de um início suave do ano para alguns indicadores do setor.
Em relação ao Nubank, a empresa demonstrou otimismo em relação ao mercado mexicano e observou um crescimento no uso do PIX Finance. O cenário atual, no entanto, sugere que os múltiplos estão descontados, mas não há espaço para revisões de lucro ou redução de custos de capital neste momento, levando o JPMorgan a adotar uma postura cautelosa em relação ao setor financeiro.
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