31 de mar 2025
Norwegian Cruise Line pode ter alta de 30% e resistir à desaceleração econômica, diz Jefferies
Norwegian Cruise Line é vista como uma aposta segura em meio à desaceleração econômica, com previsão de valorização de 30,5% nas ações.
Foto: Reprodução
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Norwegian Cruise Line (NCLH) foi classificada como uma das ações de cruzeiros mais confiáveis em um cenário econômico desafiador, segundo análise do banco Jefferies. O analista David Katz iniciou a cobertura da empresa com uma recomendação de compra e um preço-alvo de $25, o que sugere um potencial de valorização de 30,5%. Apesar de ser a menor entre os grandes operadores, Katz acredita que a NCLH pode enfrentar melhor as adversidades do mercado, destacando que a empresa possui uma avaliação premium em relação aos concorrentes.
Katz observou que, mesmo com uma alavancagem de aproximadamente 5,4x, o fluxo de caixa livre da NCLH é suficiente para cobrir os investimentos planejados, enquanto o crescimento do EBITDA deve facilitar a redução da dívida. Ele também ressaltou que a NCLH apresenta um desconto significativo em relação à média pré-COVID, o que pode se corrigir com a execução de suas estratégias. A análise histórica mostrou que a receita por passageiro da NCLH se manteve positiva durante a desaceleração econômica de 2015 e 2016, ao contrário de concorrentes como Carnival e Royal Caribbean.
As previsões de Katz para os anos fiscais de 2025 e 2026 indicam que a NCLH deve enfrentar uma desaceleração menos severa em comparação aos seus pares, devido ao modelo de reservas antecipadas dos cruzeiros. O novo CEO da empresa também está focado em aumentar a eficiência de custos, o que pode ser um fator positivo para a valorização das ações. Apesar de uma queda de 25,6% nas ações este ano, a maioria dos analistas mantém uma visão otimista, com 15 dos 23 analistas recomendando compra ou forte compra.
Além da NCLH, Katz também iniciou cobertura da Carnival, expressando otimismo em relação ao setor de cruzeiros como um todo. Ele acredita que a demanda por viagens de valor e o crescimento limitado da oferta até 2030 são fatores que sustentam essa perspectiva positiva. O analista destacou ainda tendências de gastos adicionais e melhorias em amenidades terrestres como impulsionadores do desempenho do setor.
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