10 de abr 2025
Ouro atinge recorde histórico em meio a incertezas econômicas e guerra tarifária dos EUA
O preço do ouro oscila após anúncio de tarifas nos EUA, enquanto o penhor de joias surge como alternativa de empréstimo com taxas menores.
Foto: Reprodução
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O preço do ouro atingiu um novo recorde de R$ 3.157 por onça-troy em 2 de abril, impulsionado por incertezas econômicas e a guerra tarifária iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Desde janeiro, a valorização do metal precioso em dólar já ultrapassa 12%, enquanto no ano anterior a alta foi de 27,2%. No entanto, após o governo americano anunciar uma pausa nas tarifas, o preço caiu para R$ 582.
O penhor de joias tem se mostrado uma alternativa de empréstimo acessível, onde as joias servem como garantia. Apesar de ser uma opção para quem enfrenta dificuldades financeiras, o valor do penhor não reflete diretamente a cotação do ouro. A Caixa Econômica Federal (CEF) avalia as joias entre R$ 215 e R$ 218 por grama, oferecendo empréstimos de até 85% do valor avaliado, mas com taxas de juros que variam de 2,19% a 3,7% ao mês.
Além do penhor, algumas casas de ouro, como a Ourominas, têm crescido ao oferecer compra de ouro, considerando apenas o valor do metal, sem adornos. Essa prática pode ser mais vantajosa, pois o pagamento é feito com base na cotação de mercado do dia. Apesar da recente queda de 2% no preço do ouro, essa oscilação é considerada menor em comparação a outros ativos financeiros.
Os bancos centrais têm aumentado suas compras de ouro em meio à incerteza econômica gerada pelas tarifas e conflitos internacionais. O ouro é visto como um investimento seguro, especialmente em tempos de instabilidade. Especialistas afirmam que, com a expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve, o metal precioso pode se tornar uma alternativa mais rentável do que os títulos da dívida dos Estados Unidos.
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