10 de abr 2025
Tarifa sobre produtos chineses chega a 145% em meio a tensões comerciais crescentes
Tarifa cumulativa dos EUA sobre a China chega a 145%, gerando queda nas bolsas americanas e incertezas no mercado financeiro global.
Guindastes pórtico no Porto de Águas Profundas de Yangshan, em Xangai: Trump acirra guerra comercial com a China (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)
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A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira que a tarifa cumulativa sobre produtos chineses alcançará 145%, composta por uma nova tarifa de 125% e uma taxa de 20% relacionada ao tráfico de fentanil. Essa decisão foi comunicada em um memorando e reflete a escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que tem gerado incertezas nos mercados financeiros globais.
As tarifas foram implementadas em resposta a ações de retaliação da China contra os impostos de importação dos EUA. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia adiado anteriormente a imposição de tarifas mais altas a outros parceiros comerciais por 90 dias, mas intensificou as medidas contra Pequim. Essa oscilação nas políticas tarifárias tem causado volatilidade nos mercados.
Após o anúncio, as bolsas de valores americanas reagiram negativamente, com o Dow Jones caindo 2,75%, a Nasdaq 4% e o S&P 3,27%. Em contraste, as bolsas asiáticas e europeias apresentaram alta, impulsionadas pela expectativa de uma trégua na guerra comercial. O Ibovespa também registrou queda de 0,86%, enquanto o dólar subiu 1,49%, alcançando R$ 5,932.
Essas medidas refletem a complexidade das relações comerciais entre os EUA e a China, com repercussões diretas nos mercados financeiros. A situação continua em desenvolvimento, e novas atualizações são esperadas à medida que as negociações avançam.
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