O Pix é usado por 95% da população brasileira, mas a confiança no sistema caiu de 32% para 22% recentemente. Isso se deve ao aumento das fraudes, que superaram 390 mil notificações por mês em 2024. Em janeiro de 2025, foram registradas 324.752 fraudes, um grande aumento em relação aos 30.892 casos mensais em 2021. Apesar de o Pix ser responsável por apenas 32,8% das tentativas de fraude, as pessoas ainda consideram o cartão de crédito mais seguro. Para lidar com esse problema, o Banco Central está criando novas ferramentas de segurança, como um sistema de autoatendimento para devoluções em casos de fraude, que será lançado em outubro de 2025. Além disso, o setor financeiro sugere punições mais severas para quem usa contas para crimes, incluindo um banimento do sistema por cinco anos e responsabilização de dirigentes de instituições com altas taxas de fraudes.
O uso do Pix no Brasil alcançou 95% da população, mas a confiança no sistema caiu 10% nos últimos meses, segundo o estudo Radar do Mercado Financeiro 2025, da Clear Sale. Em 2023, a confiança era de 32%, e agora está em 22%. A percepção de vulnerabilidade associada ao aumento de fraudes contribui para essa queda, conforme aponta João Fraga, CEO da techfin Paag.
As notificações de fraudes no Pix superaram 390 mil por mês em 2024, com um crescimento contínuo desde 2021. Em janeiro de 2025, foram registradas 324.752 fraudes, um aumento significativo em relação aos 30.892 casos mensais em 2021. Apesar de o Pix representar apenas 32,8% das tentativas de fraude, a confiança no cartão de crédito ainda é maior, com 60% dos usuários considerando-o mais seguro.
Para combater esse aumento, o Banco Central (BC) está implementando novas ferramentas de segurança. Em outubro de 2025, será lançado um sistema de autoatendimento para o Mecanismo Especial de Devolução (MED), facilitando a solicitação de devoluções em casos de fraudes. Outras medidas incluem limites de transferência e um sistema de compartilhamento de dados sobre fraudes.
O setor financeiro sugere punições mais severas para clientes que utilizam contas para crimes, incluindo um banimento do sistema por cinco anos. Além disso, defendem a responsabilização individual de dirigentes de instituições com altas taxas de fraudes, visando reforçar a segurança interna além das medidas já existentes no Pix.
